Biscoitos da Sorte


A mesa da sala estava, como sempre, cheia de papeis, canetas, lápis de cor e amostras de tecidos espalhados. Minhas mãos estavam sujas de giz e eu estava usando roupa de dormir. E de dormir, só tinha a roupa mesmo. Ninguém precisa dormir num surto criativo.  Ou pelo menos eu, Alice, não preciso. Eram só duas da manhã, estava cedo. E naquele momento em que uma luz divina me encontrou e eu tive a ideia perfeita para o caimento de um tecido, a campainha tocou. Claro. É sempre assim.

- Sou eu, Alice! – Seth falou do lado de fora.
- Você tem a chave, é só abrir! – Ele destrancou a porta e entrou – Vou recolher a chave do meu apartamento que está com você. Qual é o sentido de tocar a campainha toda vez que você quer entrar aqui?
- Ué, vai que você está trocando de roupa... – Olhei para ele, debochada.
- Como se você realmente nunca tivesse me visto trocando de roupa.
- E se você estivesse acompanhada? – Ele se abaixou e parou com o rosto perto do meu.
- Eu te aviso quando trouxer o meu amante pra cá. Aí você não entra.

Ele me deu um beijo e foi andando para a cozinha. Eu tinha cozinha americana, então conseguia conversar com ele sem precisar sair de onde estava. Mas eu queria ir junto...

- Por favor. Não quero te pegar dando uns amassos em outro cara. Você tem capacidade de fazer sem eu descobrir, Alice Harding. – Seth colocou os pacotes que tinha trago no balcão da cozinha.
- E quem disse que eu quero dar uns amassos em outro cara?
- É muito bom saber essas coisas, sabia? – Ele me deu outro beijo antes que eu pudesse pensar em fazer o mesmo.

Às vezes eu pensava que o que nós dois tínhamos era estranho. Nós fomos criados juntos, somos praticamente irmãos... e agora nós nos beijamos. E fazemos mais algumas coisinhas. Já devia ter me acostumado com isso, afinal, estamos juntos há mais de três anos, mas nunca é normal quando você se apaixona pelo seu melhor amigo.

- O que você trouxe aí pra mim?
- Quem disse que é pra você? – Ele respondeu.
- Bem, são duas da manhã e você entrou na minha casa com pacotes de comida. Deve ter visto a luz acesa e foi comprar o jantar porque é um ótimo namorado e sabe que eu estava trabalhando até tarde e que não tinha comido nada até agora.
- Você realmente devia fazer mais pausas enquanto fala, Alice.
- E você devia fugir menos do assunto principal, Seth.
- Eu trouxe japonês. Porção dupla pra você.
- Certo, como sempre. – Falei enquanto abria a sacola. – Sério, como você sabia que eu estava acordada?
- Você não mandou mensagem de boa noite. E então eu soube que você ainda estava acordada e vim trazer o seu jantar pra te tirar do trabalho um pouquinho. – Ele me deu um beijo na testa.
- Obrigada. Eu estou faminta. Como foi a visita àquela casa que você e o Connor planejaram? – Perguntei enquanto estava distraída com os hashis.
- Normal. Aquele jardim de inverno que você disse pra eu desenhar no projeto ficou bem legal, você devia ter visto.
- Já disse, eu devia trabalhar com você. – Eu ri.
- E eu já chamei, você não vem porque não quer.
- Eu não vou porque sou estilista da Harper’s Bazaar. Tenho um bom emprego... Não quero roubar o seu. – Brinquei.
- No dia em que você conseguir fazer a planta de uma casa de verdade, a gente conversa.
- Eu faço uma planta e você desenha um vestido, combinado? – Dei um empurrãozinho nele.
- Isso não é justo. – Ele devolveu o empurrão.
- Então me deixa no meu emprego.
- Tudo bem, tudo bem. Eu deixo você me ajudar a planejar a nossa casa, ok? – Ele disse.
- E quando vai ser isso? Daqui a dez anos? – Provoquei. – Parece que você tem medo de se casar comigo.
- Claro, Alice! – Ele falou sério. – Você é desorganizada, não tem horário para fazer nada, vive se atrasando pros compromissos e é uma péssima cozinheira. Porque eu ia querer me casar com você?
- Não sei. – Respondi. – E não olha assim, não vai pensando que eu quero casar. Não quero. – Peguei a caixinha de comida e voltei para a mesa.
- Você não vai abrir seus biscoitos da sorte? Vieram dois!
- Depois.
- Mas eles estão aqui, acabei de tirar do saquinho.
- Abre você, então. – Respondi olhando para os desenhos. Qual era a ideia que eu tinha tido quando ele chegou mesmo?
- Não posso. Você tem que abrir os seus.
- Então abre o seu. – Não estava irritada. Não tinha motivos para isso. Ou tinha? Eu realmente era tão boba a ponto de me chatear com uma brincadeira sobre casamento?
- “Você está prestes a viver uma grande mudança”. – Ele leu o papelzinho do biscoito dele.
- Vai mudar a cor do cabelo, Seth?
- Engraçadinha. – Ele se aproximou e jogou os dois biscoitinhos na mesa, à minha frente. – Abre. – Bufei e abri o primeiro sem olhar para ele.
- “Você precisa dar respostas positivas com mais frequência”. Satisfeito? – Perguntei.
- Abre o outro.
- Seth...
- Deixa de ser teimosa e abre, Alice! – Abri rápido e não prestei atenção quando li.
- “Desenhe um vestido de noiva para você, Alice”. Agora os biscoitinhos da sorte também querem opinar no meu trabalho. Desenhar vestido de noiva é super complicado.

Deixei os papeizinhos de lado e voltei a olhar para os desenhos. Seth me cutucou.

- Você prestou atenção no que o biscoito dizia?
- Que eu tinha que desenhar um vestido de noiva. Já fiz isso algumas vezes, é complicado demais.
- Meu Deus do céu, tenho que adicionar “desligada” à lista de motivos pelos quais eu supostamente não quero me casar com você. – Ele tirou uma caixinha do bolso do casaco e a colocou aberta na minha frente na mesa.

Não.
Não era o que eu estava pensando.
Ou era?

- Seth? O que é isso?
- Isso é uma anel, Alice. Eu estou te pedindo em casamento, sua topeira!
- Mas... eu não sei cozinhar.
- Nós moramos em Nova Iorque. Sempre tem um restaurante aberto em algum lugar.
- Você tem certeza?
- Sim, Alice. Eu tenho certeza disso desde o momento em que te pedi em namoro há um milhão de anos atrás. Você quer se casar comigo? – Ele ajoelhou. Acho que foi esse o momento em que eu comecei a chorar.
- Sim! Eu quero!

 Ele colocou o anel no meu dedo. Era a definição de pedra grande. Era a minha cara.

- Eu te amo, sua tonta. – Ele me deu um beijo.
- Eu também te amo, seu chato.
- Você vai ter que ser mais organizada daqui pra frente.
- Prepare-se para passar muito tempo tentando fazer isso, baby.
- Pode ser a vida inteira?
- Pode. Se você quiser, ainda peço ajuda para o meu amante.
- Mas você disse que não queria dar uns amassos em mais ninguém...
- Isso não quer dizer que eu não tenha outro alguém para dar uns amassos. – Pisquei para ele e me joguei no sofá com a mão esquerda para o alto, olhando meu anel. Ele deitou por cima de mim.
- Aposto que o anel dele vai ser mais bonito quando e se ele te der um.
- Provavelmente. Ele é melhor que você em muitos aspectos. Mas sabe o que não é?
- O que?
- Seu beijo é mais gostoso.
- Isso foi um pedido, Alice?
- Ah, achei que você não devia ser o único com uma forma criativa de fazer um pedido hoje...


E eu tinha que trabalhar. Mas eu estava noiva. Quem se importava?

Os bebês de In New York's Streets noivaram, galerê ♥
Senti saudades da fic e resolvi postar uma coisinha hoje.
 Pode ser que, em breve, eu apareça com mais histórias das outras "crianças".
Beijos :)

Ah, se ele soubesse...


São oito da manhã de sábado e eu acordo. Antes de sair da cama delicadamente, dou um beijo na testa dele e preciso de concentração para conseguir sair de perto da feição angelical que ele assume ao dormir. Troco de roupa e vou caminhar, como faço todos os dias. Na volta, compro o iogurte predileto dele e, quando chego em casa, a mesa do café está posta com todas as minhas comidas preferidas. "Foge da dieta um pouquinho, só por hoje, vai?". Como se eu fosse capaz de negar alguma coisa àqueles doces olhos castanhos.

Ele começa o dia fazendo as mesmas piadas sem graça que eu já ouvi e que não me importo em ouvir novamente. Depois do café, optamos por não fazer nada. É sábado, afinal de contas. Nossa sala nos aguarda com as nossas músicas, nossos filmes e séries e, por mais que eu tome contra dos controles remotos os dia inteiro, ele não reclama. Me faz massagem e me ouve falar sobre os problemas no trabalho, sobre o filme da sessão da tarde e sobre o casamento da minha irmã.

Ele diz que eu fico mais bonita usando camiseta branca e short jeans, com havaianas e rabo de cavalo do que quando passo horas me produzindo. Mesmo que faltem dois meses para o meu aniversário, ele liga dizendo "encomendei aquela torta que você pediu naquele dia, quando a gente estava naquele lugar e você ria das criancinhas que passavam correndo". E nem eu lembrava dessa torta.

Ele diz que me ama toda hora. Me enche de beijos, carinhos e mimos. Não se prende a datas. Se acha que deve me dar um presente, dá. Não importa o preço. "Valeu a pena por esse sorriso no teu rosto", ele fala depois que eu digo que não precisava comprar nada.

Ele é incrivelmente perfeito, mas não tem nem ideia disso.

Sou possessiva. Esperneio, brigo, converso, peço desculpas e brigo de novo quando me sinto ameaçada. Se ele soubesse como é desejado. Sinto ciúmes de qualquer menina mais bonita que se aproxima. Tenho medo de que ele finalmente perceba que eu sou um grande emaranhado de problemas, neuroses e traumas e que merece coisa muito melhor.

Ele tem a audácia de achar que a perfeita na relação sou eu. Diz que quando eu perceber isso, vou querer um cara dez mil vezes mais perfeito que ele. Bobinho. Nunca trocaria aqueles olhos castanhos, aquela barba mal feita, aqueles carinhos e as palavras doces ao pé do ouvido.

Hoje percebo que me apaixonei no momento em que ele disse "oi". Esperei. E consegui o que tanto queria: Que ele se apaixonasse de volta.

E ele diz que sou a mulher de seus sonhos. Mas fui eu quem sempre sonhou com um homem como ele.

Que sorte, a minha.
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Este texto foi inspirado e escrito como resposta a esse aqui, do Hugo Rodrigues, postado no Entenda os Homens (e esse é um site que, se você nunca visitou, deveria visitar AGORA). Como deve ter ficado claro, ele é dedicado ao meu namorado, que acaba sendo mais perfeito que qualquer outra possível comparação.

When all hope is gone, we'll find love

Perdendo pensamentos em copos de whisky numa mesa de bar. Era a maneira mais fácil de passar por essa noite sem fazer alguma besteira. Eu tinha deixado de ver sentido nas coisas que fazia e esperava pensar nisso com sobriedade no dia seguinte, mas hoje não. Hoje, quanto mais sóbria me sentia, mais eu bebia. Isso não ia acabar com todos os meus problemas, mas, pelo menos por uma noite, ia me fazer esquecer. Ou sentir menos dor.

Se a esperança é a última que morre, me pergunto o que vem depois dela. Porque a minha se esvaiu com as lágrimas silenciosas que derramei por anos. Estou fora dos trilhos, fora de órbita, precisando achar meu caminho. Precisando de alguém para me guiar pelo escuro, me segurar para que eu não tropece e fazer curativos quando isso, eventualmente acontecer, e eu for ao chão.

Engraçado pensar na música que diz “soon when all hope is gone, we’ll find love”.  Minha esperança já se foi, e segundo ela, está na hora de encontrar o amor, mas é justamente dele que eu estou fugindo. Foi ele que me deixou assim e é ele que eu não ver por um bom tempo.

Pretensão seria alguém imaginar que tudo isso é obra de um coração partido. Lidei com tantos desses durante a vida que já aprendi a pisotear essa dor com salto alto e batom vermelho. E então, fui atingida pelo inesperado. É por isso que não sei no que pensar. E isso é ligeiramente pior que não ter no que pensar.


Volto ao início, e por não saber onde canalizar meus impulsos mentais, prefiro perdê-los para a satisfação momentânea. E o whisky se torna um amigo muito agradável. O amigo que a pessoa que me colocou nessa situação, nunca foi, mas que eu sempre quis que fosse. 

- Ariel Cristina Borges

Cidade dos Ossos


Título: Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos
Título Original: The Mortal Instruments - City of Bones
Diretor: Harald Zwart
Roteirista: Cassandra Clare
Elenco: Lily Collins, Jamie Campbell Bower, Robert Sheehan, Kevin Zegers, Jemima West
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (xxxx) Sim (  ) Não

Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.


"Todas as histórias são verdadeiras"

Na última quarta-feira, dia 21, a adaptação cinematográfica do livro de Cassandra Clare estreou no mundo todo. Eu li Cidade dos Ossos há uns meses e resenhei aqui no blog. Fui ao cinema com toda a história do livro na cabeça e confesso que não saí arrependida. Muitas críticas pela internet estão dizendo que Cidade dos Ossos veio para tomar o lugar de Crepúsculo nos corações adolescentes e eu devo concordar. Mas como fã da saga de vampiros de Stephenie Mayer, devo admitir que o primeiro filme de The Mortal Instruments  foi bem melhor que o de Twilight. 

A Clary de Lily Collins foi super bem construída. Tudo bem, adicionaram umas falas inexistentes no livro que podiam ter sido evitadas, mas no geral, ela ficou bem parecida com a personagem do livro. Clary é a típica protagonista de filme adolescente que dá de cara com uma mudança gigante na vida de uma hora para a outra, mas quem não gosta de um clichê? No caso dela, a mudança não foi pequena. Ela descobriu ser uma Caçadora de Sombras (shadowhunter) - e uma das mais poderosas - depois que sua mãe sumiu misteriosamente e ela encontrou seu apartamento destruído. 



É nesse momento que Jace Wayland entra na história dela. Sendo um shadowhunter (não consigo usar o termo em português, desculpa) mais experiente, ele se torna um protetor para Clary e a ajuda na transição para seu novo mundo (e na caça pela sua mãe). O romance deles dois começa devagar, mas logo ganha a atenção e a torcida dos espectadores. O triângulo formado por eles dois e Simon, o melhor amigo de Clary é mais um clichê da história, mas nesse caso, o amigo apaixonado não vai ser esquecido e deixado de lado para sempre. Mas isso já é história da continuação de Cidade dos Ossos, não posso adiantar (apesar do filme ter feito isso, haha).

Um destaque deve ser dado a Jamie Campbell Bower. Eu estou apaixonada pela interpretação dele. Confesso que não ia muito com a cara do menino, mas na primeira tirada irônica do Jace que ele fez perfeitamente, eu derrubei os muros que separavam Jamie do meu coração e agora ele está lá dentro junto com a Lily (e muitos outros, hehe). 

Na adaptação, o filme teve algumas mudanças em relação ao livro (como sempre acontece) e, nesse caso, algumas coisas que, nos livros, só vão acontecer em Cidade das Cinzas são adiantadas na versão cinematográfica. Mas outras coisas continuam bem fieis, e essa é a parte divertida. A força feminina demonstrada por Isabelle e Clary (mais a Isabelle, but ok) chegou a dar orgulho de ser mulher. Jemima West conseguiu passar o lado badass de Isabelle com maestria. Ainda falando de sexos, o filme conseguiu lidar bem com a homossexualidade, da mesma forma que o livro faz. E não dá para contar com quem, descubram sozinhos #toomuchspoiler 

Uma coisa que sempre me chama a atenção nos filmes é a fotografia, e nesse caso, não havia outra opção além dela ser completamente escura. Confesso que quando saí do cinema a claridade chegou a me incomodar um pouco, mas eu curti. Esse contraste chiaroscuro também fica bem marcado no figurino de Clary antes de se descobrir shadowhunter e depois. Sou apaixonada por roupas pretas e confesso que fiquei com vontade de roubar um figurino dela para mim #justsaying

No tumblr, a alegria dos fãs de TMI foi feita e um milhão de fotos e gifs do filme e das premieres estão rolando. Eu tive vontade de pegar todas, mas não queria induzir ninguém a descobrir coisas antes do tempo. Se você clicar aqui, vai ser por sua conta e risco. 

Ainda dá tempo de ir para o cinema e assistir Cidade dos Ossos. Vale a pena ♥ 


"Não foi o mundo que mudou, Clary. Você que passou a enxergá-lo como ele sempre foi."

Resenha: O Ladrão de Raios – Percy Jackson e os Olimpianos #1, Rick Riordan


Título: O Ladrão de Raios 
Título Original: The Lightning Thief
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
♥♥♥♥


Sinopse: Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.


Um belo dia, estava eu na internet fazendo alguma coisa útil quando vi no twitter alguém em surtos: “Box de Percy Jackson e os Olimpianos em promoção no Submarino!” e não aguentei. Há algum tempo (na época em que o primeiro filme foi lançado, para ser mais exata) eu li O Ladrão de Raios, mas como não continuei a série, prensei que valia a pena comprar para ler tudo. E foi o que fiz. Podia ter começado direto de O Mar de Monstros já que já tinha lido o primeiro, mas não o fiz por dois motivos: 1 – queria relembrar os detalhes, uma vez que quando pensava em Percy Jackson tudo o que me vinha na mente era o filme que é MUITO diferente do livro; 2 – queria ler de novo o início da série, porque lembro de ter gostado bastante na primeira vez em que li (apesar dessa saga ser leitura indicada para pessoas mais novas que eu).

Percy Jackson é um menino de 12 anos que tem déficit de atenção e é disléxico. Por isso, suas notas e seu comportamento não são dos melhores e ele vive sendo expulso de várias escolas. As coisas começam a “fazer sentido” para Percy quando ele descobre que não é um humano normal, mas sim um meio sangue (meio deus/meio humano).  

“– Está determinado – anunciou Quíron.

Por toda a minha volta, os campistas começaram a se ajoelhar, até mesmo os do chalé de Ares, embora não parecessem muito felizes com isso.
– Meu pai? – perguntei, completamente perplexo.
– Poseidon – disse Quiron. – Senhor dos Terremotos. Portador das Tempestades. Pai dos Cavalos. Salve, Perseu Jackson, Filho do Deus do Mar”

Acontece que os deuses da mitologia grega vivem se apaixonando por humanos e tendo filhos com eles. Alguns desses meio sangues nunca descobrem suas verdadeiras origens. Outros, por sua vez, as descobrem e vão parar num peculiar acampamento de verão, onde aprendem a lutar e a sobreviver em batalhas e são treinados para serem heróis. Ao chegar lá, Percy conhece Annabeth Chase, uma filha de Atena. Ela e Grover, seu amigo sátiro (meio bodes/meio humanos), vão com Percy na missão em que ele é designado logo depois de ser reconhecido como filho de Poseidon, o deus dos mares, um dos Três Grandes (os outros dois são Zeus, deus dos céus, e Hades, deus do submundo).

A arma mais poderosa de Zeus, o raio mestre, foi roubado e ele acredita que Percy, seu sobrinho, o tenha feito em nome de Poseidon. A única forma de reverter isso é devolvendo o raio a Zeus, mas para isso Percy deve atravessar os Estados Unidos enfrentando monstros e encarando deuses em duas semanas. Caso não consiga uma guerra entre os deuses do Olimpo vai começar e, para os seres humanos, ela vai ser a Terceira Guerra Mundial.

Relendo O Ladrão de Raios, eu percebi, hoje com outros olhos, porque Rick Riordan é tido como um dos maiores autores da atualidade. A história criada por ele em cima da mitologia grega é fantástica e muito bem construída, sem deixar furos aos mitos originais. Esse livro é uma aula de mitologia grega dada de forma leve e divertida, com aprendizagem instantânea (acredito que os outros também sejam assim).

Como a história de Percy Jackson é voltada para um público juvenil, os valores de amizade, lealdade e família passados por ele também devem ser levados em consideração.

Foi um bom livro para me tirar da ressaca literária causada pela minha última leitura e é super recomendado. Não vejo a hora de pegar logo O Mar de Mostros e continuar a saga de Percy Jackson.

“– A obediência não lhe vem naturalmente, não é?

– Não... senhor.
– Devo ter alguma culpa por isso, imagino. O mar não gosta de ser contido.”

Resenha: Quem é Você, Alasca, John Green



Título: Quem é Você, Alasca?
Título Original: Looking For Alaska
Autor: John Green
Editora: Martins Fontes
♥♥♥♥♥
Skoob


Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".

Com Quem é Você, Alasca?, John Green confirmou que tem o dom de me deixar completamente sem palavras no fim da história. Por isso eu sempre acho tão difícil escrever sobre os livros assinados por ele. É o segundo que eu leio (o primeiro foi A Culpa é das Estrelas) e, se antes ele já tinha chegado à lista dos meus autores preferidos, agora ele cravou os pés ali e não sai mais. 

Miles Halter é um adolescente introvertido, inteligente e nada popular. Grande fã de biografias e últimas palavras, ele se baseia na última fala do poeta francês François Rabelais, "Saio em busca de um Grande Talvez", para dar uma virada em sua vida. Miles decide terminar os estudos num colégio interno e lá ele conhece seu primeiro amigo verdadeiro e a garota por quem iria ser apaixonado para sempre. 

"Ótimo. E não me chame de Chip, é Coronel."
Eu segurei uma risada. "Coronel?"
"É. Coronel. E seu apelido vai ser... hmm... Gordo."
"Como?"
"Gordo", o Coronel disse. "Porque você é magricela. Isso se chama ironia, Gordo. Já ouviu falar? Agora vamos arranjar uns cigarros para não começar o ano com o pé direito."

Chip Martin, o Coronel, é o colega de quarto de Miles em Culver Creek e no primeiro dia dele em Culver Creek, o apelida de Gordo e o apresenta a Alasca Young, a menina excêntrica que tirou o sono de Gordo e a Takumi, viciado em investigações e cúmplice de Alasca e Coronel nos trotes lendários de Culver. 

"Mas que diabos é isso?"

"Meu chapéu de raposa"
"Chapéu de raposa?"
"É, Gordo. Meu chapéu de raposa."
"Por que vestiu o chapéu de raposa?"
"Porque ninguém pega a maldita raposa."

Alasca merece destaque não só por ser a personagem que empresta o nome ao livro, mas por sua construção. Se a questão de Gordo é o Grande Talvez, a dela é baseada nas últimas palavras de Simón Bolívar: "Como sairei deste labirinto?". Intrigante e cheia de mistérios, é o tipo de garota por quem um cara como o Gordo (ou qualquer um) não pode evitar se apaixonar. Inegavelmente explosiva e inconsequente, ela dá o ritmo ao livro. 

"Por que você fuma tão depressa?" perguntei.

Ela me olhou e abriu um sorriso largo, e um sorriso assim tão largo em seu rosto estreito talvez lhe desse um ar meio tolo se não fosse a inquestionável elegância de seus olhos verdes. Ela sorriu com todo o encantamento de uma criança na noite de Natal e disse: "Vocês fumam para saborear. Eu fumo para morrer".

Quem é Você, Alasca? descreve da maneira mais avassaladora possível o papel que as pessoas desempenham nas vidas uma das outras. A influência que Alasca e o Coronel exercem na vida de Gordo é imensa (para o bom e para o mal). O crescimento e amadurecimento dele são perceptíveis das primeiras às últimas páginas do livro. A amizade deles mudou a vida de Miles em todos os aspectos, para sempre, definitivamente. 

Uma das coisas que mais chamam a atenção em Quem é Você, Alasca, é a profundidade que John coloca nos dilemas dos personagens. Eles são adolescentes com acesso relativamente fácil a bebidas e cigarro, longe da supervisão dos pais (e com uma facilidade imensa de burlar a supervisão do Águia, o diretor da escola) e ainda assim, a história das entrelinhas não é nada superficial. Os personagens são bem construídos e tem seus plots pessoais bem amarrados (na medida do possível). A melhor parte, para mim, foram os diálogos. Eles são tão profundos, divertidos e bem construídos quanto os personagens e é isso o que se espera de um livro do John Green. 

Se, depois disso tudo, você ainda se pergunta se eu recomendo Quem é Você, Alasca?, eu posso escrever com todas as letras: o livro é RECOMENDADÍSSIMO. Assim, leiam, releiam, leiam outro livro e, quando acabarem esse, leiam Alasca novamente. É o que eu vou fazer. 
“Simples assim. De centenas de quilômetros por hora ao repouso em um nanossegundo. Eu queria tanto me deitar ao lado dela, envolvê-la em meus braços e adormecer. Não queria transar, como nos filmes. Nem mesmo fazer amor. Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era a garoa e ela, um furacão.”

Zeski, Tiago Iorc


Nesse momento, não há pessoa mais empolgada com esse CD do que eu. Acho que nunca contei aqui no blog, mas de todos os cantores que eu tenho como queridinhos (aka aqueles que vem antes de todos), o Tiago é o que eu curto há mais tempo. Costumo dizer que ele é o meu relacionamento mais antigo porque em cada fase da minha vida, eu tive uma música desse brasiliense/curitibano de voz mansa como trilha sonora.

Na última semana, o Ti - já sou íntima, 3bjs - lançou seu terceiro CD. Zeski é o primeiro disco em que Tiago gravou músicas em português. As belezinhas cantadas na nossa língua natal são Um Dia Após o Outro, Forasteiro e Música Inédita. Além dessas, o cover de Tempo Perdido, do Legião Urbana, também está no CD.  

O site oficial do Ti está todo em clima de Zeski. Por lá, o álbum novo é definido como "símbolo de reencontro, retorno ao que sempre foi, mas que ainda não havia se manifestado. Um autorretrato revisitado e atualizado". Ou seja, Zeski é um CD muito mais pessoal que os outros trabalhos dele. Prova disso é o fato do nome do álbum ser um pedaço do sobrenome do Tiago (o Iorc vem de Iorczeski).

Zeski ainda não chegou às lojas físicas, mas pode ser comprado pela Amazon e pelo iTunes. Enquanto eu ainda não tenho o meu em mãos, com encartes e tudo o que tenho direito, me contento com essa playlist que foi liberada no canal oficial do Tiago no YouTube e tem todas as músicas com as letras na descrição. É a definição de amor, haha.


Dessas músicas, Yes and Nothing Less e Forasteiro são as únicas que já tem clipe. Inclusive, os dois são incrivelmente fofos e lindos, igualzinho ao Tiago. Depois de ouvir o CD inteiro - e me apaixonar mais e mais a cada música, porque sim - ganhei como favoritas Um Dia Após o Outro (essa tirou Made In The USA, da Demi, do meu ringtone), Wha Would You Say e Life of My Love. Música Inédita tem a participação da Maria Gadu e as vozes deles dois simplesmente são perfeitas uma para a outra. Mas cover de Tempo Perdido... Esse ficou genial. Já tinha cansado de ouvir as versões ao vivo do Ti cantando essa música e quando vi que ela entrou no CD, só faltei ter um treco. Renato Russo está sendo muito bem representado. 

Tiago vai entrar em turnê pelo Brasil ainda esse mês para divulgar o Zeski. Todos os horários e lugares já estão no site dele. E, claro, eu já sou presença confirmada no show do Rio de Janeiro. 

Deem play na playlist aí em cima e curtam essa delicinha de voz junto comigo. Já estou na torcida para alguém se apaixonar pelo Ti por aqui, haha. 

"Quem se soltar da vida vai gostar, 

E a vida vai gostar de volta em dobro.
E se tropeçar, do chão não vai passar,
Quem sete vezes cai, levanta oito. (...)
E sem se queixar, as peças vão voltar
Pra mesma caixa no final do jogo"
Um Dia Após o Outro, Tiago Iorc feat. Daniel Lopes

Truque de Mestre


Título: Truque de Mestre
Título Original: Now You See Me
Diretor: Louis Leterrier
Roteirista: Boaz Yakin
Elenco: Jesse Einsberg, Woody Harrelson, Isla Fisher, Mark Ruffalo, Morgan Freeman
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (x) Sim (  ) Não

Sinopse: Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

"The closer you look, the less you see"

Sabe aquele filme que te deixa vidrado na tela do início ao fim? Apesar de muitas críticas dizerem o contrário, Truque de Mestre fez isso comigo. Do início ao fim, fiquei vidrada na tela do cinema - lotado - e saí de lá com uma lista de atores queridinhos um pouco maior. Uma dessas adições foi Dave Franco, e, não, esse sobrenome não é coincidência. O irmão mais novo de James Franco mostrou que nesse caso, talento é coisa de família.

Os Quatro Cavaleiros (The Four Horsemen) são um grupo de ilusionistas que usam seus shows como disfarce para cometerem assaltos milionários Eles foram unidos por um homem misterioso e a grande questão do filme é justamente a identidade dele. Investigados pela polícia e sempre um passo à frente deles, Daniel, Merritt, Henley e Jack chamam atenção - de várias pessoas - e fazem mais sucesso a cada show.

Confesso que fui fã das atuações em geral, mas num filme com Morgan Freeman no elenco, não há como ele não ser o maior destaque. Mark Ruffalo, Isla Fischer e Woody Harrelson já tinham atuado em alguns dos meus filmes preferidos (E Se Fosse Verdade, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e Jogos Vorazes). Jesse Einsberg e Dave Franco foram umas maiores surpresas. Quem diria que o intérprete de Mark Zuckerberg conseguiria ser... sexy?

Os efeitos, criticados por muitos, me agradaram bastante. Deve-se lembrar que a temática central do filme é o ilusionismo, e, para isso, eles foram satisfatórios.

Setas apontadas para a fotografia que é sempre uma das minhas partes preferidas de se analisar nos filmes. Os cenários e figurinos eram, na maioria, escuros, mas nada que ficasse pesado demais.  Meu lado menininha deve destacar os figurinos da Isla Fischer. Fiquei com vontade de entrar na tela e roubar alguns para mim.

Truque de Mestre é clichê em alguns momentos e surpreendentes em outros. Um ótimo filme para se assistir quando você quer descansar e se divertir.

"Nothing's ever locked"

We were both young when I first saw you


Um dia me disseram: "Vocês são muito jovens. Isso não vai dar certo". É o esperado para a paixonite aguda que te acomete quando você tem, sei lá, 11, 12 anos. Ainda bem que estavam todos errados. Não há como negar que foi difícil - e ainda está sendo. Também não há como negar que deu certo. E vai continuar dando.

Eu tinha 12 anos quando descobrimos que nossos amores platônicos um pelo outro de platônicos, não tinham nada. Mas como toda história tem sempre um anti-sujeito, nós também tivemos o nosso. Você foi embora e junto foram meus sorrisos e minha alegria. Pode soar como drama exagerado de uma menininha de 12 anos. Mas era realmente exagerado. Era demais pra mim na minha idade. É demais para qualquer um, por mais adulto e experiente que seja.

Você era novo numa cidade pequena. Centro das atenções. Literalmente. E aí quando alguma menina nova tentava se aproximar você falava que tinha namorada em outra cidade e não podia ficar com ela.

Eu fui aprendendo a lidar com a sua falta a cada dia. A cada notícia sua, uma pontinha de esperança nascia em mim. Esperança de que os dias iam passar mais rápido e você ia voltar para cá. E quando você voltou, o que devia ter me aliviado, me afligiu. O que nós éramos, exatamente? Eu gostava de você, você gostava de mim. Passamos dois anos longe um do outro e dois anos sem deixar ninguém ficar mais perto.

O primeiro encontro foi... mágico. Você resolveu aparecer uns trinta centímetros mais alto que eu e essa foi a parte mais injusta de todas. Matamos saudades. Saudades das vozes, do toque, da presença. Dos beijos. E que beijos.

O que a gente vai ser daqui para a frente, eu não tenho ideia. Mas o bom da pouca idade é esse: Nós temos tempo suficiente para descobrir. E para curtir muito depois disso.

*Para Thaís Pinheiro :) 

A Hospedeira



Título: A Hospedeira
Título Original: The Host
Diretor: Andrew Niccol
Roteiristas: Andrew Niccol e Stephenie Meyer
Elenco: Saiorse Ronan, Max Irons, Jake Abel, Diane Kruger
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (x) Sim (  ) Não


A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. Com o tempo, a alma fica cada vez mais fascinada com a vida e os sentimentos que Melanie tinha e passa a protegê-la de Buscadora (Diane Kruger), que deseja capturar seus amigos humanos o quanto antes.


Depois de tomarem conta da Terra como já fizeram em vários planetas, esses alienígenas acabaram com as doenças, o problemas climáticos, a fome, a corrupção e a violência por aqui. Ou seja, o mundo se tornou perfeito, a não ser pelo fato de que a Terra não é mais dos humanos. Melanie Stryder é uma das únicas resistentes e, certa noite, ela não tem outra escolha além de se entregar para proteger seu irmão mais novo. 

Os Buscadores implantam a Peregrina nela, mas ao contrário do que acontece normalmente, Melanie continua acordada e as duas se comunicam a todo momento. A cada dia mais, Peg se identifica com as memórias de Melanie e ajuda menos a Buscadora a rastrear os outros humanos do grupo dela. Quando a Buscadora avisa que vai tomar medidas drásticas para conseguir informações sobre os amigos de Melanie, Peg foge. A partir daí, ela e Melanie, no mesmo corpo, vão entrar numa luta para sobreviver e encontrar proteção. 

Jared e Ian, interpretados por Max Irons e Jake Abel, também se destacam. Sinceramente, nunca tinha assistido a um filme que me fizesse torcer pela mocinha ficar com os dois interesses amorosos. Mas até que nesse caso é aceitável. 


- É um mundo estranho. 

- O mais estranho de todos. 

O que mais me chamou a atenção em A Hospedeira foi a fotografia. Eu simplesmente amei  o fato de que todos os cenários, figurinos e locações tinham tons pastel. Não que eu goste de tons pastel em exagero, mas nesse caso, deu uma sensação de diferença do mundo real e acho que essa era a intenção do diretor de fotografia, justamente mostrar que aquele era o nosso mundo dominado por alienígenas, sem as nossas cores vibrantes e chamativas.

Usei A Hospedeira para fugir do stress depois de um dia inteiro dedicada a um trabalho gigantesco da faculdade e confesso que foi uma boa escolha. O filme cumpre muito bem o papel de entreter. Apesar do tema, é "fácil" de assistir, por isso recomendo. E provavelmente vou assistir de novo e me apaixonar um pouquinho mais pela atuação do Max Irons  - que eu já tinha visto em O Retrato de Dorian Gray e A Garota da Capa Vermelha - porque sim. 

E ah, outro ponto positivo para o filme é a música tema. Radioactive, do Imagine Dragons, que eu demorei três séculos para ouvir tem tudo a ver com o filme é é muito boa. Dá só uma olhada: 


Músicas da Semana: Happy Birthday, Selena Gomez!

















Dia 22 de julho pode não significar muita coisa para boa parte de vocês, mas desde 2009 tem um significado bem diferente para mim. Há exatos 21 anos, uma das pessoas que mais me inspiram no mundo nascia lá em Nova Iorque. Sim, eu sou fã da Selena Gomez e todo mundo sabe disso. Nada mais justo do que passar o dia ouvindo as músicas dela - já que a vida está corrida e parar para assistir filme está complicado. 

Semana passada, o álbum novo de Selenita, Stars Dance, vazou. Junto com ele, também vazou o clipe novo da birthday girl - que não tinha nem data de estreia divulgada. Slow Down chegou arrasando e faz qualquer um querer levantar e sair dançando pela casa - eu fiz isso. Esse novo álbum marca definitivamente a passagem da Selena de Disney star para mulherão sem exageros. 



Também do Stars Dance, Come and Get It veio um pouquinho antes e decidiu grudar nas cabecinhas de todo mundo. É só ouvir uma vez e pronto, "na, na, na, na, na, na, na, na, na, na, na, na"



Separei algumas das minhas músicas preferidas dela para a playlist... E é mais ou menos assim que meus fones de ouvido vão ficar hoje.

The Hunger Games na Comic Con





















Eu tinha que ter feito esse post ontem, confesso. Mas meu estado de nervos depois de assistir ao trailer de Catching Fire que foi liberado ontem não deixou. Pela primeira vez, o elenco de The Hunger Games participou da convenção mais famosa do mundo. A Comic Con teve um painel da minha série de filmes favorita desde sempre. Durante os trinta minutos de painel que não foram transmitidos ao vivo na internet, eu rodei o twitter em busca de informações sobre o que estava acontecendo. Quer dizer, fiquei assim até o trailer sair. Depois disso, minha sanidade fugiu completamente de mim.

A mesa de The Hunger Games  foi formada pelo diretor do último filme, Francis Lawrence e por parte do elenco: Willow Shields (Primrose Everdeen), Lenny Kravitz (Cinna), Jena Malone (Johanna Mason), Jeffrey Wright (Beetee), Liam Hemsworth (Gale Hawthorne), Josh Hutcherson (Peeta Mellark) e Jennifer Lawrence (Katniss Everdeen).

Francis Lawrence é o novo queridinho dos fãs. A primeira pergunta foi direcionada a ele. O moderador queria saber como tinha sido o primeiro dia dele como diretor. Vale lembrar que Francis dirigiu Catching Fire  e vai dirigir as duas partes de Mockingjay em 2014 e 2015. "Não foi tão animado quanto isso aqui", brincou Francis. "Meu primeiro dia foi trabalhando com Phillip Seymour Hoffman, foi fantástico. Depois, durante a semana, eu trabalhei com o resto do elenco", ele disse. "É uma história incrível e tem um elenco dos sonhos. Foi bem divertido". Ele também disse que, assim como no primeiro filme, Suzanne Collins - autora dos livros que baseiam os filmes - esteve presente em grande parte do processo de criação do filme.

Jennifer deixou as brincadeiras de sempre de lado para responder a primeira pergunta sobre Katniss nesse novo filme. A atriz falou que agora, a vida dela está diferente. "Ao mesmo tempo em que ela sofre stress pró-traumático por causa dos Jogos, ela não precisa mais se preocupar com comida, nem com dinheiro. Agora ela mora na Vila dos Vitoriosos e está vivendo com Peeta uma coisa que nunca vai poder viver com Gale, que esteve com ela durante sua vida toda porque ele não foi para a Arena".

Sobre a relação de Katniss e Peeta, Josh adicionou: "Peeta sempre teve sentimentos fortes pela Katniss e em um momento ele achou que ela sentia o mesmo para descobrir depois que era tudo atuação" "É complicado", Jennifer interrompeu, defendendo sua personagem. "Era atuação! Não vamos entrar nessa discussão de novo" Josh brincou em meio a risadas do público. Hutcherson disse que é complicado para Peeta saber o que fazer. "Ele tem sentimentos pela Katniss e não sabe como lidar com isso". Ou seja, o triângulo amoroso vai ficar ainda mais complicado no segundo filme da franquia. E nós estamos empolgadíssimos para isso.

A alegria dos fãs foi feita com o trailer oficial de Catching Fire que foi liberado durante o painel. Infelizmente, as versões legendadas que foram feitas por fã sites foram todas bloqueadas pela Lionsgate.



"Eu não me lembro de nada disso!", disse Jennifer, logo depois de assistir ao trailer. Ele conseguiu deixar muita gente mais curiosa para a estreia do filme, que só vai acontecer no dia 22 de novembro desse ano.

Liam disse que a cena em que Gale é torturado foram divertidas de gravar, mas, ainda assim, ele sentiu um pouco de medo. Junto com essa, a primeira aparição do vestido de noiva de Katniss que se transforma em tordo foram bem comentadas. "Meu vestido de noiva era a coisa mais linda de se ver, mas usá-lo foi uma das coisas mais difíceis que eu já fiz em toda a minha vida", Jenn disse. "Vocês sabem que eu não sou boa em andar com vestidos gigantes", ela brincou, se referindo ao tombo que levou na cerimônia do Oscar.

Outra cena que chamou atenção foi a entrada dela na Arena. Para quem não sabe, naquele momento ela acabou de ver Cinna sendo espancado e arrastado para fora da sala em represália ao que fez com o vestido dela. "Cinna é um cara legal", disse Lenny. "Ele tem um interesse muito grande em Katniss como amigo e se importa muito com ela. Vocês vão ver isso até a última cena dele".

Eu confesso que já devo ter assistido a esse trailer uma dez vezes só hoje. A participação do elenco na Comic Con colocou meu coração de fã na boca e só me fez ficar mais ansiosa ainda para a estreia. E, ah, em novembro a programação aqui do blog vai ser personalizada com vários posts sobre The Hunger Games. 

Até a próxima, peeps. Eu vou ali, dar play no trailer mais uma vez...

Fonte: Screen Crush

Tag: Alfabeto Literário


Ai, mais uma tag fofa no blog :)
Dessa vez quem me marcou foi a Thaís, do Miss Thay. Eu estou começando a viciar nessas histórias de tags, preciso confessar. Vamos às regrinhas dessa:

-  Você deve escolher cinco letras e mandar uma sequência diferente para cada blog que você queira indicar.
- Os blogs 'tagueados'  devem citar 5 livros, um pra cada letra designada pelo blog indicador.  
- Os artigos não contam. Ex: '' A terra das sombras'', a letra que vale é a da palavra após o artigo, que no exemplo seria a letra 't'.
-  O número de blogs indicados é de escolha própria.
-  Na ausência das letras, o autor pode escolher sua sequência.

As letras que a Thaís me mandou foram L, G, M, N, I. E os meus cinco livros são esses: 


L - Lola e o Garoto da Casa ao Lado, Stephanie Perkins.

Lola foi um dos últimos livros que eu li e resenhei aqui no blog. Ainda estou exalando corações coloridos por Cricket Bell. A história é a definição de fofura e super leve, super gostosa de ler, vale a pena total. Momento merchandising: Tem promoção desse livro aqui no blog rolando... Dá uma olhada aqui






G - Garota Replay, Tammy Luciano.

Faz um tempinho que li Garota Replay, confesso que não me recordo muito bem dos detalhes da história e não tenho a resenha publicada aqui. Mesmo assim, lembro de ter devorado esse livro em poucos dias e ficado bem intrigada com a história que a Tammy criou. Ele conta a história de Thizi, uma menina que vive às voltas com os problemas que seu namorado, Tadeu, arranja. A última arte dele foi dar um soco em Tito, o melhor amigo da menina, um pouco antes de dirigir bêbado e sofrer um acidente que colocou Gabiru, seu melhor amigo, em coma. Complicado, viu? 





M - Mockingjay, Suzanne Collins

Escolhi Mockingjay em inglês mesmo porque não consegui pensar em nenhum livro da minha estante que começasse com M... em português, haha. Há pouco tempo eu ganhei a trilogia The Hunger Games em capa dura e ainda não comecei a ler porque leitura em inglês demanda um tempo um pouco maior para dedicação que eu atualmente não tenho. Mesmo assim, já li a trilogia em português - e devo dizer que no mês de estreia de Em Chamas nos cinemas pode ser que eu faça um especial THG aqui. A Esperança - título de Mockingjay em português - só não foi o meu livro preferido entre eles por ser o mais triste de todos. Ainda assim, é um livro incrível. 

Skoob




N - New Moon, Stephenie Meyer


Sim, pessoas. Eu sou Twihard. Menos do que era há alguns anos, mas ainda sou. E como New Moon foi o primeiro livro em inglês que eu li, achei justo adicioná-lo a essa lista. Para que não sabe, ele é o segundo livro da saga Twilight e é quando Bella se aproxima de Jacob porque Edward enjoou da cara dela e foi embora. É mentira. Mas ele foi embora de qualquer forma, so... 

Skoob







I - O Inverno das Fadas, Carolina Munhóz


Mais uma brasileira no meu top 5 :) Comprei O Inverno das Fadas há pouco tempo numa promoção linda e maravilhosa do Submarino e ainda não tive tempo de ler porque a minha querida faculdade não deixa. Ele foi um livro muito - muito mesmo - recomendado pela Júlia do The Fault in Julia's Stars e assim que consegui, resolvi atender ao pedido dela e comprar. Ainda não li, mas uma coisa eu posso dizer sobre a Carolina, a autora: Ela é fofa demais ♥ 

Skoob





Hum, meus blogs indicados são esses:

Secrets of Book: T, D, P, L, V
Bibliotequismo: F, R, C, S, O
E mais quem ver e quiser fazer, hehe. Me mandem suas respostas!

Até a próxima :)

*Ignorem meu header e a minha habilidade gigantesca com edição, haha

Resenha: Bruxos e Bruxas, James Patterson


Nome: Bruxos e Bruxas 
Título Original: Witch and Wizard
Autores: James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Editora: Novo Conceito
♥♥♥
Skoob
Recomendo: (x) Sim (  ) Não

Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

Confesso que me decepcionei um pouquinho com esse livro. Depois de toda a divulgação que a Novo Conceito fez, eu esperava mais. Ainda mais de um livro do James Patterson. Mas não me entendam mal... A história é boa, o livro é bom. Mas é meio clichê. E muitas pessoas hã de concordar comigo que clichê romântico todo mundo aguenta. Agora, clichê sobrenatural, é um pouquinho mais difícil de descer. Mas vamos ao que interessa.

"A enfermeira-chefe estava vindo a passos largos em nossa direção, segurando uma arma paralisante ao nível de seus olhos. 
- Falta! - ela berrou. Falta?E, sem nenhum aviso prévio, ela me deu o maior choque. 
Eu mal sabia o que tinha acontecido, mas caí e os baldes tombaram e rolaram. 
- Quatro minutos e seis segundos! - a enfermeira-chefe gritou. - Nada de comida! Nada de água!
Ela levou os baldes embora enquanto eu babava no chão."

Para começar, a Nova Ordem é uma nova forma de governo que dominou o mundo. Basicamente, eles acreditam que todas as pessoas com menos de dezoito anos são criminosos apenas por serem jovens. Com uma forma de governo autoritária, eles pretendem que o mundo seja completamente regrado. Sem artes, sem música, sem demonstrações públicas de afeto. Sem chicletes. 

Com Whitford e Wisteria Allgood, as coisas são um pouco diferentes. Além de serem adolescentes e terem nomes de remédio, eles são bruxos. Tudo bem, no início do livro eles não sabem disso, mas não demoram muito a descobrir, já que a primeira coisa que acontece com a menina rebelde e com o menino de porte atlético é ser sequestrado pela Nova Ordem. Depois disso, eles são colocados num lugar aparentemente à prova de magia e ficam lá até conseguirem fugir. Falar mais que isso sem dar spoilers é basicamente impossível... E as coisas devem ser descobertas naturalmente.

É legal acompanhar eles dois descobrindo os poderes e o que podem fazer com eles. Em certo ponto, a narrativa é até um pouco engraçada.

Agora, vamos aos motivos da minha decepção: 1) Capítulos muito curtos. E quando eu digo isso, quero deixar registrado que o maior capítulo do livro teve três páginas. Só três. Os cortes repentinos atrapalharam na fluidez da história e tornaram a leitura mais cansativa. Se as mudanças de capítulo girassem em torno da troca de narrador e da mudança de "assunto", como acontece normalmente, ele seria potencialmente melhor. 2) Linguagem "estranha". Não sei se isso foi um problema de tradução ou também está assim no original em inglês, mas algumas gírias que foram colocadas no livro não soaram bem na linguagem escrita. Causaram estranhamento a mim enquanto leitora e acredito que não tenha sido a única. 3) Tema mal explorado: Ok, eu sei que esse é o livro introdutório de uma trilogia e que os primeiros sempre tendem a ser mais "básicos", mas com o tema que James e Gabrielle tinham em mãos, podiam ter criado uma mitologia um pouquinho mais rica de detalhes e aprofundado um mais nesse livro. 4) Rapidez nos acontecimentos: Além do tamanho dos capítulos, a sucessão de acontecimentos relativamente grandes e importantes um atrás do outro também foi um fator para dificultar a fluidez da leitura. 

Apesar disso tudo, em determinado momento, o livro dá uma guinada e você consegue terminá-lo e ficar com vontade de ler a continuação logo, simplesmente para saber o que vai acontecer depois do final. É por isso que ainda assim, apesar de relutar um pouquinho, eu recomendo o livro. Mas não crie expectativas baseadas no marketing que foi feito em cima dele, porque a única coisa que corresponde esse nível é a capa do livro, que está impecável. Fora isso, você pode se frustrar, assim como eu.

"Eles têm medo de nós, eles têm medo de tudo. 

Eles têm medo de mudança e nós precisamos mudar. 
Eles têm medo dos jovens e nós somos os jovens."

Meu Malvado Favorito 2



Nome: Meu Malvado Favorito 2 
Título Original: Despicable Me 2 
Diretores: Pierre Coffin e Chris Renaud
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Benjamin Bratt
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (x) Sim ( ) Não


Gru (voz de Steve Carell/Leandro Hassum) mudou radicalmente sua vida e agora seu negócio é se dedicar as filhotas Agnes, Edith e Margo, deixando de lado os tempos de vilão. Ele só não contava que seu passado de "ladrão da Lua" pudesse falar mais alto e ser responsável pelo seu recrutamento, através da AVL (Liga Anti-Vilões), para salvar o mundo na companhia da adorável agente Lucy (Kristen Wiig/Maria Clara Gueiros). Juntos, eles precisam localizar o criminoso que roubou a fórmula PX41, e Gru desconfia que um antigo "concorrente", chamado El Macho (Beijamin Bratt/Sidney Magal), possa ser o responsável por essa maldade. Para completar os problemas, o parceiro Dr. Nefário (Russell Brand/Luiz Carlos Persy) resolver abandoná-lo, colocando em risco o bom humor dos hilários Minions. O que será que vai acontecer?

Sim, eu tenho 19 anos na cara e fui ao cinema assistir um filme de criança. E acompanhada pelo meu namorado, o que faz de nós duas crianças grandes. Mas, como diria a Agnes, ISSO É TÃO FOFINHO! E eu acho que esse filme foi até mais fofo que o primeiro, por um simples motivo - ou vários: Os Minions.

A grande dúvida de muita gente quando disseram que esse filme ia sair, foi: "O Gru vai voltar a ser um vilão?" Sinceramente, até eu achei que ia ser difícil continuar essa franquia com o Gru bonzinho, mas até que deu certo. O antigo vilão, agora, atua no ramo alimentício. Ou pelo menos tenta ser um fabricante de geleias.

Mesmo assim, quando o mundo foi colocado em risco novamente, Foi a Gru que a AVL - Liga Anti Vilões recorreu. Ele e a agente Lucy precisam descobrir quem foi o super vilão que roubou a fórmula PX41, que transforma qualquer coisa num monstrinho roxo e raivoso.

Enquanto isso, Margo arrumou um namoradinho, Gru amoleceu o coração para uma paixão, o Dr. Nefário foi embora e os Minions estão sumindo misteriosamente.

Amante dos filmes de animação que sou, definitivamente vou colocar esse filme na coleção... Do meu irmão de dois anos, hehe. Vale a pena ir com um pequeninho assistir ou até com alguém um pouquinho mais velho, que nem eu fui. Os comentários - e as risadas - das crianças no cinema vão ser imperdíveis de qualquer forma.
"- Eu posso fazer alguma coisa, Gru?
- Não, não pode, Agnes.
- E você não vai fazer nada?"