Cidade dos Ossos


Título: Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos
Título Original: The Mortal Instruments - City of Bones
Diretor: Harald Zwart
Roteirista: Cassandra Clare
Elenco: Lily Collins, Jamie Campbell Bower, Robert Sheehan, Kevin Zegers, Jemima West
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (xxxx) Sim (  ) Não

Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.


"Todas as histórias são verdadeiras"

Na última quarta-feira, dia 21, a adaptação cinematográfica do livro de Cassandra Clare estreou no mundo todo. Eu li Cidade dos Ossos há uns meses e resenhei aqui no blog. Fui ao cinema com toda a história do livro na cabeça e confesso que não saí arrependida. Muitas críticas pela internet estão dizendo que Cidade dos Ossos veio para tomar o lugar de Crepúsculo nos corações adolescentes e eu devo concordar. Mas como fã da saga de vampiros de Stephenie Mayer, devo admitir que o primeiro filme de The Mortal Instruments  foi bem melhor que o de Twilight. 

A Clary de Lily Collins foi super bem construída. Tudo bem, adicionaram umas falas inexistentes no livro que podiam ter sido evitadas, mas no geral, ela ficou bem parecida com a personagem do livro. Clary é a típica protagonista de filme adolescente que dá de cara com uma mudança gigante na vida de uma hora para a outra, mas quem não gosta de um clichê? No caso dela, a mudança não foi pequena. Ela descobriu ser uma Caçadora de Sombras (shadowhunter) - e uma das mais poderosas - depois que sua mãe sumiu misteriosamente e ela encontrou seu apartamento destruído. 



É nesse momento que Jace Wayland entra na história dela. Sendo um shadowhunter (não consigo usar o termo em português, desculpa) mais experiente, ele se torna um protetor para Clary e a ajuda na transição para seu novo mundo (e na caça pela sua mãe). O romance deles dois começa devagar, mas logo ganha a atenção e a torcida dos espectadores. O triângulo formado por eles dois e Simon, o melhor amigo de Clary é mais um clichê da história, mas nesse caso, o amigo apaixonado não vai ser esquecido e deixado de lado para sempre. Mas isso já é história da continuação de Cidade dos Ossos, não posso adiantar (apesar do filme ter feito isso, haha).

Um destaque deve ser dado a Jamie Campbell Bower. Eu estou apaixonada pela interpretação dele. Confesso que não ia muito com a cara do menino, mas na primeira tirada irônica do Jace que ele fez perfeitamente, eu derrubei os muros que separavam Jamie do meu coração e agora ele está lá dentro junto com a Lily (e muitos outros, hehe). 

Na adaptação, o filme teve algumas mudanças em relação ao livro (como sempre acontece) e, nesse caso, algumas coisas que, nos livros, só vão acontecer em Cidade das Cinzas são adiantadas na versão cinematográfica. Mas outras coisas continuam bem fieis, e essa é a parte divertida. A força feminina demonstrada por Isabelle e Clary (mais a Isabelle, but ok) chegou a dar orgulho de ser mulher. Jemima West conseguiu passar o lado badass de Isabelle com maestria. Ainda falando de sexos, o filme conseguiu lidar bem com a homossexualidade, da mesma forma que o livro faz. E não dá para contar com quem, descubram sozinhos #toomuchspoiler 

Uma coisa que sempre me chama a atenção nos filmes é a fotografia, e nesse caso, não havia outra opção além dela ser completamente escura. Confesso que quando saí do cinema a claridade chegou a me incomodar um pouco, mas eu curti. Esse contraste chiaroscuro também fica bem marcado no figurino de Clary antes de se descobrir shadowhunter e depois. Sou apaixonada por roupas pretas e confesso que fiquei com vontade de roubar um figurino dela para mim #justsaying

No tumblr, a alegria dos fãs de TMI foi feita e um milhão de fotos e gifs do filme e das premieres estão rolando. Eu tive vontade de pegar todas, mas não queria induzir ninguém a descobrir coisas antes do tempo. Se você clicar aqui, vai ser por sua conta e risco. 

Ainda dá tempo de ir para o cinema e assistir Cidade dos Ossos. Vale a pena ♥ 


"Não foi o mundo que mudou, Clary. Você que passou a enxergá-lo como ele sempre foi."

Resenha: O Ladrão de Raios – Percy Jackson e os Olimpianos #1, Rick Riordan


Título: O Ladrão de Raios 
Título Original: The Lightning Thief
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
♥♥♥♥


Sinopse: Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.


Um belo dia, estava eu na internet fazendo alguma coisa útil quando vi no twitter alguém em surtos: “Box de Percy Jackson e os Olimpianos em promoção no Submarino!” e não aguentei. Há algum tempo (na época em que o primeiro filme foi lançado, para ser mais exata) eu li O Ladrão de Raios, mas como não continuei a série, prensei que valia a pena comprar para ler tudo. E foi o que fiz. Podia ter começado direto de O Mar de Monstros já que já tinha lido o primeiro, mas não o fiz por dois motivos: 1 – queria relembrar os detalhes, uma vez que quando pensava em Percy Jackson tudo o que me vinha na mente era o filme que é MUITO diferente do livro; 2 – queria ler de novo o início da série, porque lembro de ter gostado bastante na primeira vez em que li (apesar dessa saga ser leitura indicada para pessoas mais novas que eu).

Percy Jackson é um menino de 12 anos que tem déficit de atenção e é disléxico. Por isso, suas notas e seu comportamento não são dos melhores e ele vive sendo expulso de várias escolas. As coisas começam a “fazer sentido” para Percy quando ele descobre que não é um humano normal, mas sim um meio sangue (meio deus/meio humano).  

“– Está determinado – anunciou Quíron.

Por toda a minha volta, os campistas começaram a se ajoelhar, até mesmo os do chalé de Ares, embora não parecessem muito felizes com isso.
– Meu pai? – perguntei, completamente perplexo.
– Poseidon – disse Quiron. – Senhor dos Terremotos. Portador das Tempestades. Pai dos Cavalos. Salve, Perseu Jackson, Filho do Deus do Mar”

Acontece que os deuses da mitologia grega vivem se apaixonando por humanos e tendo filhos com eles. Alguns desses meio sangues nunca descobrem suas verdadeiras origens. Outros, por sua vez, as descobrem e vão parar num peculiar acampamento de verão, onde aprendem a lutar e a sobreviver em batalhas e são treinados para serem heróis. Ao chegar lá, Percy conhece Annabeth Chase, uma filha de Atena. Ela e Grover, seu amigo sátiro (meio bodes/meio humanos), vão com Percy na missão em que ele é designado logo depois de ser reconhecido como filho de Poseidon, o deus dos mares, um dos Três Grandes (os outros dois são Zeus, deus dos céus, e Hades, deus do submundo).

A arma mais poderosa de Zeus, o raio mestre, foi roubado e ele acredita que Percy, seu sobrinho, o tenha feito em nome de Poseidon. A única forma de reverter isso é devolvendo o raio a Zeus, mas para isso Percy deve atravessar os Estados Unidos enfrentando monstros e encarando deuses em duas semanas. Caso não consiga uma guerra entre os deuses do Olimpo vai começar e, para os seres humanos, ela vai ser a Terceira Guerra Mundial.

Relendo O Ladrão de Raios, eu percebi, hoje com outros olhos, porque Rick Riordan é tido como um dos maiores autores da atualidade. A história criada por ele em cima da mitologia grega é fantástica e muito bem construída, sem deixar furos aos mitos originais. Esse livro é uma aula de mitologia grega dada de forma leve e divertida, com aprendizagem instantânea (acredito que os outros também sejam assim).

Como a história de Percy Jackson é voltada para um público juvenil, os valores de amizade, lealdade e família passados por ele também devem ser levados em consideração.

Foi um bom livro para me tirar da ressaca literária causada pela minha última leitura e é super recomendado. Não vejo a hora de pegar logo O Mar de Mostros e continuar a saga de Percy Jackson.

“– A obediência não lhe vem naturalmente, não é?

– Não... senhor.
– Devo ter alguma culpa por isso, imagino. O mar não gosta de ser contido.”

Resenha: Quem é Você, Alasca, John Green



Título: Quem é Você, Alasca?
Título Original: Looking For Alaska
Autor: John Green
Editora: Martins Fontes
♥♥♥♥♥
Skoob


Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".

Com Quem é Você, Alasca?, John Green confirmou que tem o dom de me deixar completamente sem palavras no fim da história. Por isso eu sempre acho tão difícil escrever sobre os livros assinados por ele. É o segundo que eu leio (o primeiro foi A Culpa é das Estrelas) e, se antes ele já tinha chegado à lista dos meus autores preferidos, agora ele cravou os pés ali e não sai mais. 

Miles Halter é um adolescente introvertido, inteligente e nada popular. Grande fã de biografias e últimas palavras, ele se baseia na última fala do poeta francês François Rabelais, "Saio em busca de um Grande Talvez", para dar uma virada em sua vida. Miles decide terminar os estudos num colégio interno e lá ele conhece seu primeiro amigo verdadeiro e a garota por quem iria ser apaixonado para sempre. 

"Ótimo. E não me chame de Chip, é Coronel."
Eu segurei uma risada. "Coronel?"
"É. Coronel. E seu apelido vai ser... hmm... Gordo."
"Como?"
"Gordo", o Coronel disse. "Porque você é magricela. Isso se chama ironia, Gordo. Já ouviu falar? Agora vamos arranjar uns cigarros para não começar o ano com o pé direito."

Chip Martin, o Coronel, é o colega de quarto de Miles em Culver Creek e no primeiro dia dele em Culver Creek, o apelida de Gordo e o apresenta a Alasca Young, a menina excêntrica que tirou o sono de Gordo e a Takumi, viciado em investigações e cúmplice de Alasca e Coronel nos trotes lendários de Culver. 

"Mas que diabos é isso?"

"Meu chapéu de raposa"
"Chapéu de raposa?"
"É, Gordo. Meu chapéu de raposa."
"Por que vestiu o chapéu de raposa?"
"Porque ninguém pega a maldita raposa."

Alasca merece destaque não só por ser a personagem que empresta o nome ao livro, mas por sua construção. Se a questão de Gordo é o Grande Talvez, a dela é baseada nas últimas palavras de Simón Bolívar: "Como sairei deste labirinto?". Intrigante e cheia de mistérios, é o tipo de garota por quem um cara como o Gordo (ou qualquer um) não pode evitar se apaixonar. Inegavelmente explosiva e inconsequente, ela dá o ritmo ao livro. 

"Por que você fuma tão depressa?" perguntei.

Ela me olhou e abriu um sorriso largo, e um sorriso assim tão largo em seu rosto estreito talvez lhe desse um ar meio tolo se não fosse a inquestionável elegância de seus olhos verdes. Ela sorriu com todo o encantamento de uma criança na noite de Natal e disse: "Vocês fumam para saborear. Eu fumo para morrer".

Quem é Você, Alasca? descreve da maneira mais avassaladora possível o papel que as pessoas desempenham nas vidas uma das outras. A influência que Alasca e o Coronel exercem na vida de Gordo é imensa (para o bom e para o mal). O crescimento e amadurecimento dele são perceptíveis das primeiras às últimas páginas do livro. A amizade deles mudou a vida de Miles em todos os aspectos, para sempre, definitivamente. 

Uma das coisas que mais chamam a atenção em Quem é Você, Alasca, é a profundidade que John coloca nos dilemas dos personagens. Eles são adolescentes com acesso relativamente fácil a bebidas e cigarro, longe da supervisão dos pais (e com uma facilidade imensa de burlar a supervisão do Águia, o diretor da escola) e ainda assim, a história das entrelinhas não é nada superficial. Os personagens são bem construídos e tem seus plots pessoais bem amarrados (na medida do possível). A melhor parte, para mim, foram os diálogos. Eles são tão profundos, divertidos e bem construídos quanto os personagens e é isso o que se espera de um livro do John Green. 

Se, depois disso tudo, você ainda se pergunta se eu recomendo Quem é Você, Alasca?, eu posso escrever com todas as letras: o livro é RECOMENDADÍSSIMO. Assim, leiam, releiam, leiam outro livro e, quando acabarem esse, leiam Alasca novamente. É o que eu vou fazer. 
“Simples assim. De centenas de quilômetros por hora ao repouso em um nanossegundo. Eu queria tanto me deitar ao lado dela, envolvê-la em meus braços e adormecer. Não queria transar, como nos filmes. Nem mesmo fazer amor. Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era a garoa e ela, um furacão.”

Zeski, Tiago Iorc


Nesse momento, não há pessoa mais empolgada com esse CD do que eu. Acho que nunca contei aqui no blog, mas de todos os cantores que eu tenho como queridinhos (aka aqueles que vem antes de todos), o Tiago é o que eu curto há mais tempo. Costumo dizer que ele é o meu relacionamento mais antigo porque em cada fase da minha vida, eu tive uma música desse brasiliense/curitibano de voz mansa como trilha sonora.

Na última semana, o Ti - já sou íntima, 3bjs - lançou seu terceiro CD. Zeski é o primeiro disco em que Tiago gravou músicas em português. As belezinhas cantadas na nossa língua natal são Um Dia Após o Outro, Forasteiro e Música Inédita. Além dessas, o cover de Tempo Perdido, do Legião Urbana, também está no CD.  

O site oficial do Ti está todo em clima de Zeski. Por lá, o álbum novo é definido como "símbolo de reencontro, retorno ao que sempre foi, mas que ainda não havia se manifestado. Um autorretrato revisitado e atualizado". Ou seja, Zeski é um CD muito mais pessoal que os outros trabalhos dele. Prova disso é o fato do nome do álbum ser um pedaço do sobrenome do Tiago (o Iorc vem de Iorczeski).

Zeski ainda não chegou às lojas físicas, mas pode ser comprado pela Amazon e pelo iTunes. Enquanto eu ainda não tenho o meu em mãos, com encartes e tudo o que tenho direito, me contento com essa playlist que foi liberada no canal oficial do Tiago no YouTube e tem todas as músicas com as letras na descrição. É a definição de amor, haha.


Dessas músicas, Yes and Nothing Less e Forasteiro são as únicas que já tem clipe. Inclusive, os dois são incrivelmente fofos e lindos, igualzinho ao Tiago. Depois de ouvir o CD inteiro - e me apaixonar mais e mais a cada música, porque sim - ganhei como favoritas Um Dia Após o Outro (essa tirou Made In The USA, da Demi, do meu ringtone), Wha Would You Say e Life of My Love. Música Inédita tem a participação da Maria Gadu e as vozes deles dois simplesmente são perfeitas uma para a outra. Mas cover de Tempo Perdido... Esse ficou genial. Já tinha cansado de ouvir as versões ao vivo do Ti cantando essa música e quando vi que ela entrou no CD, só faltei ter um treco. Renato Russo está sendo muito bem representado. 

Tiago vai entrar em turnê pelo Brasil ainda esse mês para divulgar o Zeski. Todos os horários e lugares já estão no site dele. E, claro, eu já sou presença confirmada no show do Rio de Janeiro. 

Deem play na playlist aí em cima e curtam essa delicinha de voz junto comigo. Já estou na torcida para alguém se apaixonar pelo Ti por aqui, haha. 

"Quem se soltar da vida vai gostar, 

E a vida vai gostar de volta em dobro.
E se tropeçar, do chão não vai passar,
Quem sete vezes cai, levanta oito. (...)
E sem se queixar, as peças vão voltar
Pra mesma caixa no final do jogo"
Um Dia Após o Outro, Tiago Iorc feat. Daniel Lopes

Truque de Mestre


Título: Truque de Mestre
Título Original: Now You See Me
Diretor: Louis Leterrier
Roteirista: Boaz Yakin
Elenco: Jesse Einsberg, Woody Harrelson, Isla Fisher, Mark Ruffalo, Morgan Freeman
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (x) Sim (  ) Não

Sinopse: Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

"The closer you look, the less you see"

Sabe aquele filme que te deixa vidrado na tela do início ao fim? Apesar de muitas críticas dizerem o contrário, Truque de Mestre fez isso comigo. Do início ao fim, fiquei vidrada na tela do cinema - lotado - e saí de lá com uma lista de atores queridinhos um pouco maior. Uma dessas adições foi Dave Franco, e, não, esse sobrenome não é coincidência. O irmão mais novo de James Franco mostrou que nesse caso, talento é coisa de família.

Os Quatro Cavaleiros (The Four Horsemen) são um grupo de ilusionistas que usam seus shows como disfarce para cometerem assaltos milionários Eles foram unidos por um homem misterioso e a grande questão do filme é justamente a identidade dele. Investigados pela polícia e sempre um passo à frente deles, Daniel, Merritt, Henley e Jack chamam atenção - de várias pessoas - e fazem mais sucesso a cada show.

Confesso que fui fã das atuações em geral, mas num filme com Morgan Freeman no elenco, não há como ele não ser o maior destaque. Mark Ruffalo, Isla Fischer e Woody Harrelson já tinham atuado em alguns dos meus filmes preferidos (E Se Fosse Verdade, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e Jogos Vorazes). Jesse Einsberg e Dave Franco foram umas maiores surpresas. Quem diria que o intérprete de Mark Zuckerberg conseguiria ser... sexy?

Os efeitos, criticados por muitos, me agradaram bastante. Deve-se lembrar que a temática central do filme é o ilusionismo, e, para isso, eles foram satisfatórios.

Setas apontadas para a fotografia que é sempre uma das minhas partes preferidas de se analisar nos filmes. Os cenários e figurinos eram, na maioria, escuros, mas nada que ficasse pesado demais.  Meu lado menininha deve destacar os figurinos da Isla Fischer. Fiquei com vontade de entrar na tela e roubar alguns para mim.

Truque de Mestre é clichê em alguns momentos e surpreendentes em outros. Um ótimo filme para se assistir quando você quer descansar e se divertir.

"Nothing's ever locked"