Filme: Deus Não Está Morto


 Deus Não Está Morto/God's Not Dead
Kevin Sorbo, Shane Harper e David A. R. White
Graça Filmes

Se você tá chegando de paraquedas aqui no Verão e não me conhece nem deu uma olhada casual nas minhas redes sociais nos últimos dias, você não sabe que eu passei o último fim de semana num retiro com a minha igreja. Nem deve imaginar que na noite de sábado, nós assistimos Deus Não Está Morto. Também não sabe (ainda) que eu estou apaixonada por ele. E esse é o momento de explicar o motivo.

Josh Wheaton é um jovem cristão que se depara com um desafio ao entrar na faculdade. Seu professor de Filosofia, Radisson, é ateu e logo no primeiro dia de aula, "para evitar discussões desnecessárias", faz com que os alunos assinem uma papel afirmando que Deus está morto. Josh não se sente à vontade para fazer isso e o que era para ser apenas uma discordância professor-aluno, vira algo mais. Radisson se sente ofendido por um calouro da universidade ter tido coragem de desafiá-lo, por isso, ele dá duas opções a Josh: Ou ele cede e admite que Deus está morto ou ele tem que provar o argumento dele em três mini palestras, custando a sua vida acadêmica.

"Só um risco real testa a realidade de uma fé. (CS Lewis)"

Enquanto a história de Josh se desenrola, nós conhecemos outros personagens. A namorada de Radisson, Mina, vive sob o temperamento forte do professor e acaba sofrendo com as diferenças religiosas entre os dois. E sim, ela sabia que ele era ateu quando começaram a namorar. Mina tem uma mãe com Alzheimer e seu irmão, Mark, é um executivo egocêntrico que não liga para ela. Ou para a namorada, Amy, que descobre ter câncer. Aysha é uma jovem que trabalha no refeitório da faculdade de Josh. A família dela é muçulmana e não sabe que ela se converteu à fé cristã. Ela e Josh contam com a ajuda do pastor Dave, que, junto com seu amigo, Jude, é responsável pela frase de efeito que fica grudada na cabeça de qualquer pessoa que assista ao filme.

"- Deus é bom.
- O tempo todo. 
- E o tempo todo...
- Deus é bom"

É bom frisar que todo filme tem um objetivo, um alvo a atingir. No caso de um filme cristão, como esse, o discurso não é imparcial, é verdade. Mas pensem: quando um cristão é retratado num filme comum, ele não é pintado como intransigente, preconceituoso e rígido? Geralmente é aquele pai que não quer deixar a filha adolescente namorar com o cara por quem ela se apaixonou. Ele faz a menina ficar trancada dentro de casa pra não ver o cara, ela foge, dias depois volta pra casa e o pai deixa que eles fiquem juntos. Nem todo cristão é assim. E nem todo ateu ou pessoa que assume qualquer outra crença é da forma como o filme retrata. Os dois casos falam de filmes com propósitos a alcançar.

Impossível pra mim foi não me identificar com alguns personagens. E, mais ainda, foi impossível não me questionar em relação a o que eu estou fazendo para que pessoas que não conhecem esse Deus - que está vivo, sim! - ouçam falar dele através de mim e do meu dom. Posso adiantar que não fui só eu que fiquei com isso na cabeça e que vem movimento por aí, haha!

Acredito que o orçamento desse filme não tenha sido dos maiores. Não é um blockbuster, mas só de já ter saído no cinema, ele está sendo mais visado do que muitos outros filmes cristãos. Ele também está disponível no Netflix e acredito que esteja para download em algum lugar dessa internet. Cristão ou não, dê uma chance. Vale a pena <3

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