Resenha: Elixir, Hilary Duff - Elixir #1


Livro: Elixir
Título Original: Elixir
Autora: Hilary Duff
Editora: iD
♥♥♥♥
Skoob

Sinopse: Com seus dezessete anos, Clea Raymond vem sentindo o brilho dos holofotes desde que nasceu. Filha de um renomado cirurgião e uma importante política, ela se tornou uma talentosa fotojornalista, refugiando-se em um mundo que a permite viajar para diversos lugares exóticos. No entanto, após seu pai ter desaparecido em uma missão humanitária, Clea começa a perceber imagens sinistras e obscuras em suas fotos revelando um belo jovem — um homem que ela nunca viu antes. Quando o destino faz Clea se encontrar com esse homem, ela fica espantada pela conexão forte e instantânea que sente por ele. Conforme se aproximam e se envolvem no mistério do desaparecimento do pai de Clea, eles descobrem a verdade secular por trás dessa intensa ligação. Divididos por um amistoso triângulo amoroso e assombrados por um poderoso segredo que afeta seus destinos, eles embarcam em uma corrida contra o tempo para desvendar seus passados e salvar suas vidas - e seu futuro.


Entre os últimos livros que li, Elixir foi a surpresa mais agradável. Primeiro, pela autora. Confesso que não acreditava nem um pouco no potencial da Hilary Duff escrevendo e quebrei a cara. Depois, por causa do tema batido de almas gêmeas e imortalidade, mas justamente por causa da forma como a história se desenvolveu, o tema “clichê” não ficou cansativo.

“Nos sonhos e no amor não há impossibilidades.”

Clea Raymond é apaixonada por fotografia por causa de seu pai, Grant. Desde pequena ela dividia essa paixão com seu pai e pouco tempo antes de ele desaparecer, ela começou a trabalhar como fotojornalista usando o nome de Alissa Grande. Por quê? Porque seu pai é um médico famoso e sua mãe, Victoria Weston, é uma senadora bem sucedida e ela foi vista como só mais uma jovem rica querendo se divertir quando tentou conseguir algum trabalho usando o próprio nome.

Quando Clea vai selecionar as fotos que fez em uma viagem pela Europa, encontra algo diferente. Um homem desconhecido aparecia no fundo de todas as fotos que ela tirou, em diferentes países. Ela fica tão obcecada com esse jovem misterioso que começa a ter sonhos com ele. Em cada sonho ela se reconhece como uma mulher diferente em uma época diferente, mas três coisas não mudam: O cordão com uma flor de íris que ela usa e que todas as versões dela mesma têm igual, o tal homem, que é sempre o mesmo, e o fato de que eles sempre estão loucamente apaixonados.

“Ele estava usando uma camiseta branca fina por baixo. O café tinha deixado a camiseta meio úmida e agarrada ao seu peito de um jeito que me fez ficar olhando, com as palavras presas na garganta. O que era ridículo, claro. Ben e eu tínhamos o tipo de amizade no qual era comum conversar sobre coisas assim. Mesmo se eu fizesse qualquer provocação sobre seu corpo estar todo malhado de repente, ele responderia com alguma tirada reticente e rebateria falando de alguma coisa absurda que tinha lido sobre mim numa revista...”

Ben é uma espécie de “gênio” que foi contratado pelos pais de Clea para ser uma espécie de monitor e acompanhante em suas viagens pelo mundo por causa de seu trabalho como fotojornalista. Em pouco tempo, ele virou o melhor amigo dela e por isso, ela não conseguiu esconder dele por muito tempo a história das fotos. E para a surpresa de Clea, ele sabia de coisas que ligavam esse homem ao seu pai e a suas pesquisas sobre o Elixir da Vida, que nada mais é do que um elixir que dá a imortalidade a quem tomá-lo numa dose grande.

Elixir foi só mais um dos livros em que eu fiz o favor de gostar mais de um personagem secundário que da principal. Nesse caso, Rayna, a outra melhor amiga de Clea, roubou a minha atenção do início ao fim. Espirituosa e divertida, ela salvou a pele de Clea e algumas conversas que podiam ter terminado mal magistralmente e sempre me deu motivos para risadas no decorrer do livro.

Mais uma vez, devo dizer que me surpreendi com a Hilary Duff escrevendo e que Elixir é um livro que vale a pena. E que o detalhe das flores de íris marcando as páginas iniciais dos capítulos deram um toque todo especial na diagramação do livro.

Em um canto, reparei em uma espécie de rede vermelha enfeitada por contas. Era bonita e estava cobrindo outra parte da sala. Que Curioso. Cheguei mais perto dela e a puxei de lado... e comecei a gritar histericamente.
Bem na minha frente, a poucos centímetros de distância, estava um corpo humano sentado num sofá velho de veludo. Era a coisa mais horrível que já tinha visto na vida. Parecia uma múmia sem as ataduras. Sua pele fina estava ressecada, formando uma cobertura cinzenta e manchada que afundava nas reentrâncias entre cada um dos ossos. Os restos secos de seus lábios estavam repuxados, deixando à mostra seus dentes amarelados, e longos fios sebosos de cabelo grisalho escorriam sobre seu crânio.
Ao ouvir meus gritos, os olhos daquela coisa se abriram.”

2 comentários:

  1. Eu disse que você ia pirar. Eu disse.
    Agora fiquei com vontade de ler de novo. beijos Ana Beatriz, mas não entregarei seus livros amanhã.
    Rsrrs!!

    http://ancoreblog.blogspot.com

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  2. Vi esse livro quando lançou, mas fiquei na dúvida!
    Agora, vc me deixou com vontade de ler.
    Hoje fiz um palylist dela.
    Bjs

    http://achadosdamila.blogspot.com.br/2013/04/playlist-na-estrada.html

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