A tradição dos bem casados

Então eu vim falar de casamentos mais uma vez por aqui. Acontece que eu tenho uma amiga que está começando essa jornada matrimonial e eu vou ser madrinha dela (YEY!!!). O que quer dizer que estou ajudando a planejar todos - todos mesmo - os detalhezinhos, começando pela festa de noivado. Mas como o ápice do nosso cuidado e criatividade tem que vir no grande dia, nós já começamos a ver os detalhes da festa de casamento também. As tradições de casamento são alguns dos motivos por eu ser tão apaixonada por isso e entre buquês e nomes na barra do vestido, os bem casados são os que eu mais amo. Além de serem lindíssimos e fazerem parte da decoração, eles são sempre deliciosos. Como não amar?  haha

Diz a lenda que os bem casados simbolizam duas partes que se unem e são seladas pela cumplicidade e respeito mútuos. Ou seja, simbolizam o casal protagonista de cada festa de casamento (ou a pessoa em evidência nas outras ocasiões em que bem casados são servidos). Crê-se que a pessoa que come um bem casado é abençoada com a mesma alegria e sorte do casal e que se fizer um pedido antes da primeira mordida, ele será realizado. Não sou muito de acreditar em lendas, mas amo bem casados do mesmo jeito.

E o Pinterest ama me dar ideia de decoração da mesa de bem casados. Dei uma olhada para o casamento dessa minha amiga e decidi selecionar algumas fotos pra postar por aqui, E descobri que tenho um padrão na escolha de mesas de decoração para bem casados, na verdade (mais uma coisa que vai ser uma grande dúvida quando eu for casar). E vocês, gostam de bem casados?















Resenha: Um Amor de Cinema, Victoria Van Tiem



Um Amor de Cinema/Love Like the Movies
Victoria Van Tiem
Verus
♥♥♥♥

Ah, as comédias românticas! Esse livro me fez relembrar porque eu realmente gosto desse gênero e me fez perceber novamente que eu sou muito, muito, muito menininha. Cheguei a comentar na página do blog no Facebook que Um Amor de Cinema era uma versão em livro das comédias românticas de maior sucesso de Hollywood e, depois que terminei o livro, tive certeza. Talvez, por isso tenha gostado tanto.

Kenzington Shaw, Kenzi para os íntimos, é uma designer de 29 anos bem sucedida. Ela trabalha numa boa agência de publicidade em Indianápolis e está noiva de Bradley Connors, a personificação do Ken da Barbie. Bradley sempre deixa um estoque de vinho na geladeira dela, é amado por sua família exigente e escolheu um anel de noivado gigante da Tiffany's. O que mais ela podia querer?

As coisas começam a se enrolar quando Kenzi descobre que o cliente por trás do seu último projeto de design, um restaurante com cinema temático, é Shane Bennett, seu namorado da época da faculdade. Sete anos antes, ela descobriu por Tonya, uma de suas amigas e atual colega de trabalho que Shane a havia traído numa festa. Eles terminaram e Shane voltou para a Inglaterra, seu país de origem.

Com a agência atolada de problemas financeiros, a conta do Carriage House de Shane, é estreitamente necessária para que ela mantenha as portas abertas e para que o emprego de Kenzi seja mantido. Então ela se vê obrigada a aceitar a única condição de Shane para assinar o contrato com a Safia: usando a desculpa de que vai ajudar Kenzi a desenvolver o conceito desejado por ele para as peças da conta, Shane entrega a ela uma lista de dez filmes e a faz reviver cenas marcantes deles. Tipo a cena de dança de Dirty Dancing e a cena das compras de Uma Linda Mulher. Foi aí que me apaixonei pelo cara.

"- Bom, então eu acho que vou ter que te pedir outra coisa. (...)
- Uma gravata? 
- É. A bela Vivian compra uma gravata para Edward, lembra?"

Ellie, melhor amiga de Kenzi, é parte importante da história e, realmente, é impossível não gostar dela. Não posso contar tudo o que ela faz mas posso garantir que ela fez muito bem em escolher o lado certo da grande confusão que a vida de Kenzi vira.

Me decepcionei um pouquinho com alguns pontos soltos que Victoria deixou na história, mas, realmente, não foi nada muito importante. Os plots principais ganharam desfechos dignos de grandes comédias românticas, o que era de se esperar. A narração de Kenzi é leve e bem divertida. Talvez esse tenha sido o motivo pelo qual eu não consegui largar o livro no final: queria saber o que ia acontecer e Kenzi me levou até lá sem muitos rodeios e sem me deixar com o sono que eu deveria ter, já que eram uma da manhã de um dia de semana.

"Ainda não tenho trinta anos e minha vida não é bem sucedida. Mas, como Jenna Rink, tenho a chance de recomeçar e escolher uma nova direção, Parece que vou poder fazer tudo diferente, afinal.
E não precisei de pó mágico. Só de coragem.

Os amantes de chick lits e comédias românticas vão A-M-A-R esse livro. Já quem não é tão fã do estilo "menininha" de ser, pode perder tempo se der uma chance. Eu sei que amei e que quero um Shane Bennett pra mim - sem a parte da traição, claro.

PS: equipe de tradução da Verus, eu amo vocês. De verdade. Mas "sempre sempre" não faz sentido algum como expressão.

Promoção: 3 anos de Miss Thay



Oi gente! Então, é o seguinte: Esse mês, o Miss Thay, blog parceiro aqui do Verão e de uma amiga minha da época da escola, faz três anos <3 E pra comemorar, eu me juntei à Thaís e a mais outros blogs pra comemorar com ela. E o melhor, além dos nossos livros, vocês ainda tem outras oportunidades de ganhar, com as outras parcerias da Thaís. No total, vão ser três kits com dez livros para três ganhadores. Confesso que eu mesma to quase me inscrevendo pra ganhar alguns livros, haha.

E como os sorteios são pelo Rafflecopter, é tudo super fácil de participar e ganhar, na verdade. Estão esperando o que pra começar a participar? Go, go, go, go!!







Regrinhas:

- O sorteio se inicia no dia 20/10 e termina dia 20/11
- Os blogs e editoras participantes tem até 40 dias para envio dos prêmios após a divulgação dos resultados
- Em caso de extravio dos correios, os blogs não serão responsabilizados
- Quem não cumprir as regras obrigatórias será desclassificado
- O vencedor deverá responder o e-mail com os dados em até 72 horas, caso contrário, outro sorteio será feito
- Os ganhadores deverão ter endereço de entrega no Brasil

Boa sorte!

Resenha: Como Eu Era Antes de Você, Jojo Moyes


Como Eu Era Antes de Você/Me Before You
Jojo Moyes
Intrínseca
♥♥♥♥

Acho, realmente, que o nome desse livro é meio que uma previsão do que você vai se pegar pensando ao acabar de lê-lo. Eu acho que Will Traynor me ensinou algumas coisas (uma delas foi que você pode amar e odiar uma pessoa tranquilamente) e eu, com certeza, mudei minha opinião e forma de pensar em relação a alguns assuntos. E não há como não chorar um pouquinho com os acontecimentos.

Louisa Clark é uma jovem inglesa de 26 anos. Ela mora em Stortfold, típica cidade pequena de interior. O castelo Stortfold é o que faz a cidadezinha ganhar movimento com os turistas nas férias. Lou trabalhava há seis anos no The Butttered Bun, um café tradicional, mas quando Frank, dono da loja, precisou fechá-la, ela se viu desempregada, sem estudo e sem experiência para conseguir algo melhor do que trabalhar numa frigorífica de frangos no turno noturno.


Quando uma vaga para ser cuidadora de um tetraplégico aparece, Lou aposta todas as suas fichas. O tetra que precisa de cuidados é Will Traynor, ex-CEO de 35 anos, com lesão nas vértebras C3 e C4 da coluna, causada por um acidente de motocicleta dois anos antes. Intransigente, indelicado e bruto com as palavras, ele faz os primeiros dias de trabalho de Lou um verdadeiro inferno. Ela persiste porque precisa do dinheiro para ajudar a família.

"- E se eu disser que não quero mais você aqui?
- Não fui contratada por você. Fui contratada pela sua mãe. E, a não ser que ela não me queria mais aqui, vou continuar. Não porque me importe particularmente com você, ou com este trabalho idiota, ou por querer mudar a sua vida de alguma maneira, mas porque preciso do dinheiro. Certo? Eu realmente preciso desse dinheiro."

Ao descobrir o motivo por ter sido contratada apenas por seis meses, Lou quase desiste. Depois, bola um plano mirabolante de ir contra as circunstâncias e acaba quebrando a casca grossa de Will e consegue conviver com quem ele é de verdade, ou, pelo menos, era, antes do acidente.

"- Ah, anime-se, Clark. Sou eu que estou recebendo ar escaldante nos genitais.
Não respondi. Ouvi a voz dele por cima do barulho do secador.
- Vamos lá, qual é a pior coisa que poderia me acontecer: acabar numa cadeira de rodas?
Pode parecer idiota, mas não consegui não rir. Era o mais perto que Will chegara de realmente tentar fazer algo para me animar." 

O universo criado por Jojo com as situações, as personalidades fortes dos dois protagonistas, as falas e a intensidade com que Lou se entrega a esse emprego e à missão que aceita junto delete inserem com muita facilidade na vida de Will. A forma como a relação de confiança, cumplicidade e até amor deles dois cresce é linda de se ver e é por isso que é impossível não se sensibilizar e ficar com uma ressaca literária das mais brabas com eles dois. A analogia com o nome do livro também se encaixa totalmente neles dois. Will e Lou nunca foram mais os mesmos depois que se conheceram. E isso foi algo bom para eles dois.

Perdi as contas de quantas vezes tive vontade de entrar no livro, voltar o tempo e fazer Will e Lou se conhecerem antes do acidente dele. Mas, talvez, a história não seria tão bonita caso isso acontecesse. A verdade é que eu nunca mais vou olhar um cadeirante da mesma forma novamente. e isso eu tenho que agradecer à Jojo Moyes. Nunca tinha lido nada dela, mas acho que foi uma ótima compra e uma ótima autora a entrar na minha listinha de boas experiências literárias.

E tem mais: Se você vive fora do mundo da internet e das notícias de adaptações de livros para o cinema, o filme de Como Eu Era Antes de Você estreia em 2015 e já começou a ser filmado. Will e Lou serão interpretados por Sam Claflin, o Finnick Odair da franquia Hunger Games e Emilia Clarke, a Daenerys Targaryen de  Game of Thrones. Confesso que ainda não assisti nada da Emilia pra falar com propriedade sobre, mas imagino que ela vai ser uma Lou muito boa. Quanto a Sam, sou suspeita demais. Não apenas por ele dar vida ao meu personagem preferido de uma das minhas trilogias literárias preferidas no cinema, mas por ele ser um ótimo ator e super capaz de ~sambar na cara dos haters~ interpretando o Will, que vai ser o primeiro deficiente de sua carreira como ator. Apenas não vejo a hora de assistir esse filme e chorar como só chorei com A Culpa é das Estrelas no cinema.

"- Ei, Clark. Conte alguma coisa boa. 
Olhei pela janela para o céu azul claro da Suíça e contei a história de duas pessoas. Duas pessoas que não deviam se encontrar e que não gostaram muito um do outro quando se conheceram, mas que descobriram que eram as duas únicas pessoas no mundo que podiam se entender. Contei as aventuras que tiveram, os lugares onde foram e as coisas vistas que nunca esperaram ver. Conjurei para ele céus cheios de raios, mares iridescentes e noites repletas de risos e piadas bobas. Desenhei para ele um mundo, distante de uma área industrial suíça, um mundo onde ele ainda era, de algum modo, a pessoa que queria ser. Mostrei o mundo que ele tinha criado para mim, cheio de encantos e oportunidades. Deixei que soubesse que uma mágoa tinha se curado de um jeito que ele não podia imaginar, e que só por isso, eu estaria para sempre em dívida com ele. (...)
- E esses foram os melhores seis meses da minha vida.
- Engraçado, Clark, os meus também"

Resenha: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, Jennifer E. Smith


A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista/The Statistical Probabilty of Love at First Sight
Jennifer E. Smith
Galera Record
♥♥♥♥♥ + ♥


Estou completa e irrevogavelmente apaixonada pela história desse livro. Muitas pessoas falam que A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista é o Um Dia para jovens adultos, mas eu tenho que discordar. Porque ele é muito melhor. Tudo bem que eu abandonei Um Dia na metade porque achei chato, mas isso não vem ao caso.

“- Já sabe o que quer?
Se eu já sei o que quero?
Hadley pensa sobre a pergunta.
Ela quer ir para casa.
Quer que seu lar volte a ser o que era.
Quer ir para qualquer lugar, menos para o casamento do pai.
Quer estar em qualquer lugar que não seja este aeroporto.
Quer saber o nome dele.
Depois de certo tempo, olha para ele.
- Não sei o que quero – responde – Ainda estou decidindo.”

Em exatamente 24 horas, Hadley cria sua nova definição de “dia longo”. E isso tudo por causa de quatro minutos. Por causa desse atraso, Hadley perdeu o voo que a faria chegar a Londres seis horas antes da cerimônia de casamento de seu pai com a nova companheira. Mas também foi esse atraso que fez com que ela precisasse passar horas no aeroporto e conhecesse o charmoso jovem inglês que passaria as próximas horas ao lado dela, Oliver.

“- Você acha – diz com voz rouca – que gastamos todo o nosso assunto ontem?
- Impossível – diz Oliver (...) – Nem começamos a falar sobre coisas importantes de verdade. Coisas do tipo a luta pelos coalas. Ou o fato de Veneza estar afundando, Afundando! Dá para acreditar nisso?
Ela franze o rosto, fingindo preocupação.
- Isso é muito importante.
- Com certeza – insiste Oliver – para não falar do tamanho da pegada de carbono que estamos deixando depois dessa viagem. Ou a questão da diferença entre crocodilos e jacarés. Ou o voo mais longo de uma galinha.
- Por favor, diga que você não sabe a resposta.
- Treze segundos.”

Nas sete horas de voo que separam Nova Iorque de Londres, Hadley e Oliver dividiram pretzels, viram um filme infantil, dormiram e conversaram assuntos variados. Da claustrofobia dela e do medo do escuro que ele teve até os 11 anos até a relação conturbada deles dois com seus pais.

Há dois anos, Hadley guarda mágoas de seu pai, Andrew, por ter abandonado sua família para morar com Charlotte em Londres. Ela não conhecia a nova namorada que estava prestes a se tornar esposa de Andrew pessoalmente, só haviam conversado por e-mail e por telefone sobre o casamento. Se não fosse por Oliver, aquele dia teria tudo para dar errado na visão de Hadley. Mas Oliver passou sete horas ao seu lado, e isso mudou tudo.

“Ele se aproxima dela no final do corredor. Nenhum dos dois fala nada, mas Hadley sente alguma coisa, um peso em cima deles como um trem de carga: o momento de dizer adeus se aproxima. Pela primeira vez em horas, ela se sente tímida. Ao seu lado, Oliver está de cabeça baixa, lendo as instruções da alfândega, pensando no próximo passo, seguindo em frente. É isso o que se faz em aviões. Você divide apoio de braço com uma pessoa por algumas horas (...). E, depois, diz adeus.
Se é assim, porque está se sentindo completamente despreparada?”

A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista é curtinho, tem só 222 páginas, mas é imenso no quesito fofura e leveza. É incrivelmente fácil de ler, por mais que seja narrado em terceira pessoa e, apesar de contar só um dia da vida de Hadley, ele não deixa a desejar quando se trata de ação. Como ela própria diz, foi um dia longo.

Não foi só pelo Oliver e pela Hadley que me apaixonei. Eu já estou procurando as versões em inglês mesmo de The Comeback Season e You Are Here, os outros livros da Jennifer E. Smith  que ainda não foram lançados no Brasil. Há pouquíssimo tempo, a linda da Galera Record trouxe This Is What Happy Looks Like pra nossa terra com o nome Ser Feliz é Assim (skoob) e ele já está na minha lista de desejados. Parecem ser tão bons quanto Probabilidade foi. E, convenhamos, por mais que eu seja louca por romances clichês, de vez em quando é bom demais ler um que foge à regra!

Se você ainda não começou a procurar Probabilidade nas lojas e sites mais próximos para comprar (ou para sentar no banquinho da livraria mesmo e ficar lendo), está perdendo tempo.  Hadley e Oliver têm muito sobre família, destino e, claro, amor à primeira vista para ensinar.

“- O que você estuda de verdade?
- A probabilidade estatística do amor à primeira vista.
- Que engraçadinho – diz ela – Fale a verdade.
- Estou falando sério.
- Não acredito em você.

- As pessoas que se encontram em aeroportos têm 72 por cento mais chance de se apaixonarem que as pessoas que se encontram em outros lugares.”

Top 5: Ed Sheeran e as músicas pra suspirar



Hey people! Finalmente consegui um tempinho pra aparecer por aqui essa semana. Me enrolei um pouco com a faculdade e nem peguei direito no computador, mas to aqui nessa sexta feira fresquinha (sqn, tá fazendo um calor absurdo no Rio) pra falar de um cara que fez a minha semana com um clipe maravilhoso. Ed Sheeran, aquele britânico, ruivo e fofo, me fez desfalecer com o vídeo de Thinking Out Loud. Se eu já gostava da música sozinha, depois que ele apareceu dançando absurdamente bem no vídeo, eu me apaixonei mais.

O que me fez lembrar que essa não é a primeira música do Ed que me deixa assim. Além de ele ser inspiração pra uma personagem minha, eu já escrevi um texto baseado em uma música dele. Então resolvi trazer minhas cinco favoritas pra cá e deixar vocês suspirando juntinho comigo. Difícil é fugir dos singles dele que são todos perfeitos demais, mas eu juro que tentei <3

1 - Thinking Out Loud



"And darling, I'll be loving you til we're seventy,
And baby, my heart could still fall as hard at twenty-three"

2 - Kiss Me



"Settle down with me
And I’ll be your safety, you’ll be my lady
I was made to keep your body warm
But I’m cold as the wind blows
So hold me in your arms"

3 - Photograph



"Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
When it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive"

4 - Give Me Love




"Give me love like never before
'Cause lately I've been craving more
And it's been a while but I still feel the same
Maybe I should let you go"

5 - Wake Me Up



"And you should never cut your hair
Cause I love the way you flick it off your shoulder
And you will never know just how beautiful you are to me
But maybe I’m just in love when you wake me up"

E de bônus, a música que o Ed fez pra trilha sonora de The Fault In Our Stars aka A Culpa é das Estrelas e que eu não consigo ouvir sem lembrar do filme e dar uma choradinha, haha



"So can you see the stars?
Over Amsterdam
You're the song my heart is
Beating to"

Resenha: Maybe Someday, Colleen Hoover


Maybe Someday
Colleen Hoover
Atria Books
♥♥♥♥♥ + ♥

"Sometimes in life, we need a few bad days in order to keep the good ones in perspective"

Eu achei que a Colleen Hoover nunca mais me surpreenderia e faria com que eu me apaixonasse tanto por uma história (novamente). Mas aí eu comecei a ler Maybe Someday e percebi que, definitivamente, ela é minha autora preferida. E que seria impossível simplesmente não me apaixonar pela história de Ridge e Sydney. Isso sem contar com o diferencial desse livro, que é a trilha sonora oficial composta especialmente para ele. O responsável pelas músicas é o Griffin Peterson, que eu descobri ser um compositor daqueles perfeitos no momento em que ouvi Living a Lie, a primeira música da trilha sonora a aparecer no livro (que você pode ouvir aqui).

Sydney e Ridge são vizinhos e tem as varandas de seus apartamentos uma de frente pra outra.  Toda noite, quando Ridge vai tocar violão na varanda, Sydney sai para ouvir e não percebe que ele sabe que ela sai propositalmente até que os dois fazem o primeiro contato e começam uma amizade. Quando descobre (através de Ridge) que seu namorado, Hunter e sua colega de quarto e melhor amiga, Tori, tem um caso, Sydney vai embora de casa e, sem ter lugar para ficar, acaba na casa de Ridge, que tinha um quarto sobrando e eles acabam se aproximando inevitavelmente.

"Hey, heart. Are you listening? You and I are officially at war"

O problema disso é: Ridge tem namorada desde sempre e Maggie é daquelas personagens que você torce pra não gostar, mas essa é uma das missões mais difíceis da vida porque ela é um amor. Quanto mais a atração entre Ridge e Sydney cresce, mais eles dois fazem o possível para não cruzar a linha da amizade para "algo a mais". Eles fingem não perceber, mas sempre deixam as proteções caírem quando estão escrevendo músicas para a Sounds of Cedar, banda de Brennan, irmão mais novo de Ridge. E essas músicas são, justamente, o que nos faz apaixonar mais ainda por essa história porque, graças aos céus, elas, existem de verdade e são lindas (destaque pra Maybe Someday e Let It Begin porque o Griffin se superou nessas duas).

"You say it’s wrong, but it feels right
You cut me loose, then hold on tight
Words unfinished, like our song
Nothing good can come this way
Lines are drawn, but then they fade
For her I bend, for you I break"

Colleen tem uma marca que é um atrativo para que eu goste mais dela a cada livro: Os personagens secundários são sempre bem construídos e completos. Em Maybe Someday, Warren e Bridgette, os outros colegas de quarto de Ridge e Sydney, não ficam para trás e me fizeram torcer por seu relacionamento desde quando ficou claro que da forma única deles dois, eles se amam. Warren me fez querer mandar um e-mail para a Colleen implorando por um livro adicional deles dois.

Eu geralmente faço um esforcinho pra encontrar um mínimo defeito sequer nos livros que vou resenhar pra poder equilibrar na resenha, mas eu juro que não achei em Maybe Someday. A forma como o relacionamento de Ridge e Sydney se desenvolver, a forma como Colleen trata de assuntos delicados sem cair em declarações preconceituosas ou pejorativas em momento algum, a força e fragilidade de Sydney e o lindo do Ridge que me fez quase desistir de todos os meus amores literários... Tudo perfeitamente pesado, medido e bem feito. Tanto que quando terminei o livro, fiquei olhando para o Kindle por uns bons cinco minutos querendo mais. Li o epílogo disponível no site e, mesmo assim, não foi suficiente. é por isso que... Colleen Hoover, eu te amo!

" - I failed miserably at trying not to fall in love with you.
- I failed first."

Só para relembrar, aqui dá pra ouvir a trilha sonora do livro com todas as músicas e ainda ter acesso ao conteúdo adicional da Colleen e do Griffin para Maybe Someday. Deixo minha música preferida só pra vocês terem um gostinho <3


Resenha: Pausa, Colleen Hoover - Slammed #2


Pausa/Point of Retreat
Colleen Hoover
Galera Record
♥♥♥♥♥ + ♥

“Às vezes, quando olho para ela, fico achando que o fato de ser minha parece surreal. Assim como o fato de também me amar”

Então eu pensei que Métrica não ia ser superado por um bom tempo na minha lista de livros lidos. E aí Pausa chegou na minha casa pelo correio. Eu estava lendo Poseidon, da Anna Banks quando o Submarino fez a gentileza de me entregar a continuação da história de Will e Lake muito antes do prazo e não aguentei, peguei Pausa e deixei o outro de lado um pouquinho. Uma troca justa. Justíssima.

Vale lembrar que essa resenha tem spoilers de Métrica, então, se você ainda não o leu, vai correndo para a livraria mais próxima, compre os dois livros, devore e depois leia as resenhas aqui no BJ pra gente poder bater uns papos sobre a história.

Depois da morte de sua mãe, Julia, Lake se viu como a única responsável por seu irmão, Kel, assim como Will já era responsável por Caulder desde a morte de seus pais. Junto com Eddie e Gavin, eles se tornam uma grande família. Daquelas que divide a mesa do jantar duas vezes por semana e conversa sobre o dia e as travessuras que as crianças aprontaram na escola, à mesa.

Will e Lake estão com o relacionamento mais maduro e desenvolvido agora e a conexão que existe entre os dois por causa do sentimento que nutrem um pelo outro e por causa das condições de vida bem parecidas que tem, fazem a química entre os personagens se desenrolar com uma naturalidade que é invejável a qualquer casal da vida real.

“Ela acena com a cabeça e fecha os olhos de novo. Eu me abaixo e a beijo na testa.
- Amo você, Lake. – Pego o telefone na mesa e me levanto.
- De novo – Sussurra ela.
- Amo você”

Isso, claro, até Vaughn aparecer. A ex-namorada de Will (que terminou com ele logo depois da morte de seus pais porque não estava preparada para ser uma mãe para Caulder), coincidentemente, faz uma disciplina com ele na faculdade. E parece completamente disposta a conseguir tê-lo de volta.

Em Pausa, somos apresentados a personagens novos que não são tão agradáveis, como Vaughn e Reece, o melhor amigo de infância de Will que passou um tempo no exército. Para contrabalancear, Colleen nos deu Kiersten e Sherry de presente. Elas moram ao lado da casa de Lake e eles todos se conhecem porque Kiersten, Kel e Caulder estudam na mesma escola. E se você pensava que os dois meninos já eram diferentes o suficiente para a idade deles, vai mudar de ideia instantaneamente ao conhecer Kiersten. Ela é simplesmente sensacional. Sabe aquelas crianças de 11 anos que falam com você como se tivessem 30? Pois é. Sherry não faz por menos. Assim como Julia, ela é uma mãe incrível, com um coração e uma preocupação do tamanho do mundo. Não há como não se apaixonar por elas duas.

“- (...) Mas me preocupo com você. Com todos vocês, Kel, Caulder, você, Layken. Até dos seus amigos estranhos eu gosto, e vou ter de me preocupar com eles também. – Ela ri.
Sorrio para ela.
- É bom ter alguém que se preocupe conosco, Sherry. Obrigado.”

Diferentemente de Métrica¸ Pausa é contado sob o ponto de vista de Will e, se eu já não estivesse apaixonada o suficiente por essa história, teria me apaixonado agora. Ele tem um ponto de vista muito bom de se acompanhar e todo o amor que ele sente por Lake e pelos meninos fazem você suspirar involuntariamente ao ler.

Pausa é, para mim, a concretização da ideia de que a vida e a família de uma pessoa (nesse caso, de quatro pessoas) não precisam ser tradicionais para que sejam boas. Colleen transmite através de palavras doces e bem escritas que apesar de percalços, é possível sim construir laços fortes com outras pessoas quando você não tem nada e não sabe de nada. Eu estou completamente apaixonada por essa história. Lembro que, quando acabei Métrica, custei a acreditar que eles eram apenas personagens. Agora, com a série terminada, eu só consigo pensar em começar tudo de novo e me apaixonar por essa família excêntrica e diferente outra vez.

“Ela olha para mim e sorri, em seguida, seus olhos vão até Kel e Caulder, e ela fica observando os dois comerem.
- Qual é o seu legal? – Diz Caulder, com a boca cheia.
Lake fica olhando para ele por um instante.

- Vocês. – Diz ela. – Vocês três.”