Resenha: Lola e o Garoto da Casa ao Lado, Stephanie Perkins



Nome: Lola e o Garoto da Casa ao Lado
Título Original: Lola and the Boy Next Door
Autora: Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
♥♥♥♥
Skoob

Sinopse: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Cricket Bell, eu te amo. É isso o que eu tenho a dizer sobre esse livro, gente. Acabou a resenha. Mentira. Vamos lá. Mas é que o Cricket é tão... ~suspiros.

Lola é o primeiro romancezinho teen cheio de clichês que eu leio em muito tempo. Mesmo assim, foi um dos melhores que eu já li até hoje.

Lola Nolan é uma adolescente excêntrica de dezesseis anos que adora transmitir seu estado de espírito através das roupas que usa. Seja uma calça de cetim vermelha ou uma capa de chuva amarela num dia de sol, se ela quer usar, ela vai. Ela costumava gastar todas as suas energias ajudando seus pais, Andy e Nathan, entre Max, seu namorado roqueiro e mais velho, Lindsey, sua melhor amiga que sonha em ser detetive e seu trabalho no cinema da cidade... Até a casa ao lado voltar a ser habitada. 

"Alguém diz mais alguma coisa, mas não entendo as palavras. Meus pés me arrastam em direção à janela, ao passo que meu cérebro grita para que eu dê meia-volta.Não podem ser eles. Não era a mobília deles! Não era o carro deles! Mas as pessoas compram coisas novas. Meus olhos estão cravados na casa ao lado quando uma figura surge na varanda. Os pratos que tenho nas mãos se estilhaçam no chão.
Pois lá está ela.
Calliope Bell" 

Cricket é o dreamboy de muitas meninas. É bonito, se veste bem - o que é indispensável para Lola, é educado, simpático, responsável, estudioso e eu poderia estender essa lista até o final desse post, mas quero que vocês leiam o livro. Apenas tenham em mente que Cricket é quase perfeito. Já Calliope, sua irmã gêmea, pegou o lado completamente oposto dos genes na hora da divisão. É mimada, metida e completamente dependente do irmão, o que faz com que ela tome certas decisões sem pensar muito em outras pessoas além dela mesma. Mas no fundo, bem lá no fundo, ela é uma pessoa aceitável.

Lola, Calliope e Cricket eram melhores amigos na infância e num primeiro momento, a única coisa que sabemos é que  alguma coisa grande aconteceu mais ou menos quando a carreira de Calliope como ginasta começou. Depois disso, eles foram embora e Lola reiniciou a vida com muito custo, literalmente bloqueando qualquer lembrança de Cricket... E de seu primeiro beijo. 

"Tenho três desejos bem simples. (...) 
O segundo é que meus pais aprovem o meu namorado. Eles o odeiam. Odeiam seu cabelo descolorido, sempre com raízes escuras, e odeiam seus braços, tatuados com teias de aranha e estrelas. Dizem que ele tem um ar de superioridade e um sorrisinho presunçoso. (...) a verdadeira razão de meus pais odiarem meu namorado. Eles odeiam o fato de eu ter 17 anos e Max, 22." 

Sabe quando você começa a ler um livro e tem aquele personagem que você sabe que não vai ser uma pessoa legal - tanto pela estrutura clichê da história quanto pelo personagem em si? Pois então, esse é Max. Mesmo quando ele estava na fase namorado dedicado e legal, eu não ia com a cara dele. Ele sempre soou falso para mim e no fim das contas eu estava relativamente certa.

Lindsey, pelo contrário, é a amiga fofa que você quer por perto. Falando em amiga, a outra amiga de Lola é Anna, que já teve um livro da Stephanie Perkins só para ela: Anna e o Beijo Francês. Ainda não li, mas pelo menos já sei uma coisa boa do final: Ela e Etiénne St. Clair, o francês mais desejado de Paris, ficam juntos no final, já que ele se muda para os Estados Unidos por causa dela e faz faculdade com ninguém menos do que Cricket Bell. Anna trabalha com Lola no cinema e é aí que as duas histórias se interligam.

Lola foi o primeiro livro da Stephanie que eu li e eu adorei. A história e a narrativa são leves e a escrita dela é bem fluída, boa de ler. É o tipo de livro que você deve pegar depois de algo do tipo fim de série em que todos os seus personagens preferidos morrem oi, Mockingjay. Repito: É sim, o clichê de romance teen, mas não é nada impossível de ler e se apaixonar. Foi para os favoritos :)

"- Você tem um projeto para amanhã? 
Ele demora um bom tempo para responder.
- Sim.
- Você não vinha para casa hoje à noite, né?
- Não. 
- Veio por minha causa. 
- Sim. 
Fechamos os olhos em silêncio. Tomo seu braço. 
- Então me leve para casa."

Músicas da Semana: Especial Dia dos Namorados

Uma foto de Valentine's Day num post de dia dos namorados porque sou dessas ;)

E semana mais romântica e fofa do ano chegou, pessoas! Daqui a dois dias, o mundo vai ficar mais açucarado, muitos ursinho de pelúcia serão dados e a indústria de cartões de "Eu te amo" vai faturar milhões. Se você é do tipo que não gosta de demonstrações públicas de afeto, não saia de casa na próxima quarta-feira. Mas se você não liga para isso ou está apaixonado just like me, aproveite essa semana para ser feliz e vomitar corações <3

Eu estava planejando posts na temática do dia dos namorados pra essa semana e a primeira coisa que eu coloquei no bloquinho foi “música”. Comecei a pensar em uma para a Música da Semana, e simplesmente não conseguia escolher uma só. Sempre gostei de músicas românticas fofas. Prova disso é que eu e meu namorado não temos somente uma música. Temos uma playlist com quase 80.

Foi pensando nisso que eu tive a ideia desse post especial e precisei da ajuda dele. Entre todas as nossas músicas, nós dois escolhemos cinco cada um para a playlist da nossa semana de dia dos namorados. Dá play aí embaixo e se apaixona!


Músicas do Rodrigo

1- Come What May, Moulin Rouge Soundtrack: Acredite ou não, mas Moulin Rouge é o filme preferido do meu namorado. Sim, eu também achei estranho no início, mas me acostumei. Ainda mais quando ele dedicou a mim a música mais linda do filme todo quando nós fizemos dois meses de namoro.

“Never knew I could feel like this, like I’ve never seen the sky before, I want to vanish inside your kiss, every day I love you more and more.”

2- Start of Something Good, Daughtry: Essa é especialmente importante por ter sido uma das nossas primeiras músicas. E porque nós dois, de certa forma, nos identificamos muito com a letra. Se nós tivéssemos que eleger uma música só entre as milhares da nossa playlist, seria essa, for sure.

“And all my scars don’t seem to matter anymore, ‘cause they led me here to you.”

3- Your Song, Elton John: Elton John é Elton John e dispensa comentários. Your Song é uma das músicas mais lindas que existem no mundo e não podia ficar fora da nossa seleção.

“I hope you don’t mind, I hope you don’t mind that I put down in words how wonderful life is while you’re in the world”

4- I Don’t Want to Miss a Thing, Aerosmith: Qualquer pessoa um pouquinho ligada em filme relativamente conhecidos, já assistiu Armageddon. Se você não sabe de qual filme eu estou falando, corre para a locadora porque sua situação está complicadíssima. Essa é a música tema do filme, imortalizada na voz de Steven Tyler. 


"Every moment spent with you is a moment of treasure. I don't wanna close my eyes, I don't wanna fall asleep cause I'd miss you baby, and I don't want to miss a thing"

5- Life After You, Daugtry: Sim, Daughtry novamente. Acho que se nós dois pudéssemos  escolher uma banda só que tivesse músicas-temas pro nosso namoro, seria essa. Life After You é tão perfeita quanto todas as outras.

"All that I'm after is a life full of laughter as long as I'm laughing with you, I'm thinking that all that still matters is love ever after, after the life we've been through, 'cause I know there's no life after you"

 Músicas da Ariel

6- Begin Again, Taylor Swift: Que eu sou fã da Taylor o mundo todo já sabe. Mas o que muita gente nem imagina é que entre todas as músicas dela que eu gosto, essa é a que eu mais me identifico. Como assim, Ariel? Tem um texto aqui no blog que explica o porquê. Beginning again on a Wednesday não foi só inspirado nessa música... É a história do meu primeiro encontro. 

"And I've been spending the last eight months thinking all love ever does is break, burn and end. But on a Wednesday, in a cafe, a watched it begin again"

7- A Face to Call Home, John Mayer:  Eu sou uma das únicas pessoas que consegue juntar Taylor Swift e John Mayer na mesma playlist sobre a mesma coisa... O trecho que eu escolhi pra essa música explica o motivo pra ela ter entrado aqui.

"I can't believe a month is all it's been"

8- Just So You Know, Tiago Iorc: As minhas escolhas de músicas foram completamente tendenciosas... Acho que sou ã de todos os cantores que vão entrar aqui e o Tiago Iorc é um dos tops da minha lista de queridinhos desde Nothing But a Song. Um especial dele está para sair por aqui...

"I'm giving something true, I'm giving something to hold on"

9- Everywhere you go, Lawson: Sabe aquela música que te faz sorrir toda vez que começa a tocar no random? É essa.

"I'll be there when you heart is breaking, I'll be there when your walls are shaking, I'll be there when your hope is fading"

10- Heaven, Bryan Adams: Admiradora profunda de músicas antigas que sou, não poderia deixar uma de fora. Principalmente essa, que concorre ao posto de uma das músicas mais lindas do mundo.

"Love is all that I need and I found it there in your heart" 

Vomitem corações com essa playlist e FALTAM SÓ DOIS DIAS ;))) 

Resenha: Starters, Lissa Price - Starters #1



Nome: Starters
Título Original: Starters
Autora: Lissa Price
Editora: Novo Conceito
♥♥♥♥♥
Skoob

Sinopse: Seu mundo mudou para sempre. Callie perdeu os pais quando as guerras de Esporos varreu todas as pessoas entre 20 e 60 anos. Ela e seu irmão mais novo, Tyler, estão se virando, vivendo como desabrigados com seu amigo Michael e lutando contra rebeldes que os matariam por uma bolacha. A única esperança de Callie é Prime Destinations, um lugar perturbador em Berverly Hills que abriga uma misteriosa figura conhecida como o Old Man. Ele aluga adolescentes para alugar seus corpos aos Terminais — idosos que desejam ser jovens novamente. Callie, desesperada pelo dinheiro que os ajudará a sobreviver concorda em ser uma doadora. Mas o neurochip que colocam em Callie está com defeito e ela acorda na vida de sua locadora, morando em uma mansão, dirigindo seus carros e saindo com o neto de um senador. Parece quase um conto de fadas, até Callie descobrir que sua locatária pretende fazer mais do que se divertir — e que os planos de Prime Destinations são tão diabólicos que Callie nunca podia ter imaginado...

“Descobrir que sua inquilina é uma assassina é um excelente inibidor de apetite. E que você provavelmente será morta, também.”

Depois que li Starters, confirmei definitivamente minha paixão por distopias. Callie Woodland entrou para o meu hall de protagonistas preferidas, depois de Katniss Everdeen de Jogos Vorazes e ao lado de Juliette Ferrars, de Estilhaça-me.

Como as outras distopias citadas acima, Starters se passa no futuro. Nos Estados Unidos relatados por Lissa Price, os habitantes são classificados como Starters da infância até atingir a maior idade, aos 19 anos, Mediais em sua vida adulta e Enders na terceira idade.

A Guerra dos Esporos foi uma espécie de Terceira Guerra Mundial, onde os Estados Unidos foram atacados com produtos químicos que tinham o objetivo de aniquilar todos os habitantes, mas os Starters e Enders eram vacinados contra esses produtos, então só os Mediais foram aniquilados. Todos os Mediais. Os Starters que tinham algum Ender na família passaram a ser criados por eles. Os que não tinham, passaram a viver nas ruas, fugindo constantemente dos Inspetores que podem levá-los para as Instituições, que são espécies de cadeias para Starters... É preferível morrer a entrar numa Instituição dessas.

Callie Woodland é uma dessas Starters abandonadas. Ela, seu irmão de 7 anos, Tyler e seu vizinho, Michael, passaram a viver, ou melhor, sobreviver, juntos. Tyler tem uma doença pulmonar gravíssima e vivendo sob as condições que tem a cada dia se aproxima mais da morte. Callie precisa de dinheiro para comprar remédios para Tyler, mas existe uma lei que diz que Starters como ela não podem trabalhar antes de completar a maior idade porque os Enders vivem cada vez mais e precisam trabalhar para se sustentar. Mas Tyler não aguentaria três anos fugindo de prédio em prédio... Então ela toma uma decisão. Vai conseguir dinheiro da única forma possível para alguém da idade dela, na situação dela. Não que seja uma forma legal – ainda – mas ela se associa à Prime Destinations.

O que é a Prime Destinations? Uma empresa que faz contratos com Starters para que esses aluguem seus corpos para inquilinos Enders. O objetivo? Que esses Enders possam ter a experiência de viver a juventude outra vez, nem que seja por um curto intervalo de tempo. O preço para os Enders? Dinheiro. Muito dinheiro. O preço para os Starters? Um tempo com seu cérebro desligado de seu corpo, a completa falta de lembranças desse tempo depois que acorda e uma quantidade de dinheiro suficiente para fazer com que esses Starters abandonados cogitem a possibilidade de alugar seus próprios corpos.

Acontece que o dono da Prime Destinations, o Velho, tem objetivos muito maiores a serem cumpridos... E Callie vai tentar impedí-lo.

Como em todo livro voltado para o público jovem, Starters também tem romance, numa quantidade extremamente bem dosada, sem atrapalhar o andamento da história ou ficar forçado. Ponto para Lissa. Dessa vez, o triângulo amoroso fica por conta de Callie, Michael e Blake, o neto de um senador que Callie conhece em um de seus alugueis. Mas no decorrer da história, ela pode descobrir que Blake não é só um simples menino que ela conheceu em uma boate... Não mesmo.

Starters é narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Callie e apesar da ação, é uma narrativa fácil de levar e entender. Callie não é uma personagem confusa, nem quando ouve vozes em sua cabeça.

Pela primeira vez, eu li um livro e não consegui definir meu personagem preferido... O que concorria a esse posto com dez pontos na frente dos outros teve certo impasse no final... E, bem, vocês vão ter que ler o livro para descobrir.

Como a capa do livro diz, “Fãs de Jogos Vorazes vão adorar” e não é mentira. Recomendo a todas as pessoas que curtem JV e o estilo distópico. Falando em capa, vale ressaltar que a capa de Starters é muito bem feita... Gosto de capas que têm alguma coisa relacionada à história do livro, e essa o faz.

“Será que Blake me odiava? Examinei seu rosto, tentando encontrar a resposta.

Foi quando percebi um detalhe. Seu prendedor de gravata.
Era a presilha em forma de baleia que estava em meu sapato. Ele retirara do sapato que deixei para trás no Music Center e decidi usá-la como prendedor de gravata. Isso significava que, independente do que soubesse, ou não soubesse, ele não sentia raiva de mim”


Música da Semana: People Like Us, Kelly Clarkson

Quem acompanha minha vida pela internet, principalmente a minha fanfic, sabe que a Kelly Clarkson é uma das minhas cantoras preferidas. Semana passada, para a minha felicidade, ela lançou um clipe novo, e como o botão de repeat é um dos meus melhores amigos, essa é a música tema dessa semana.

"Everybody loses it, everybody wants to throw it all away sometimes"

People Like Us é o segundo single de The Greatest Hits: Chapter One, o último cd de Kelly, que reúne os maiores sucessos da carreira dela e algumas músicas inéditas. Essa é uma daquelas músicas super motivacionais e animadas que servem para serem ouvidas no último volume do fone de ouvido às 7 da manhã, quando você está indo trabalhar. Pelo menos é isso que eu faço. E funciona.

Faroeste Caboclo




Nome: Faroeste Caboclo
Ano: 2013
Diretor: René Sampaio
Com: Fabrício Boliveira, Ísis Valverde e Felipe Abib
♥♥♥♥
Adoro Cinema
Recomendo: (x) Sim (  ) Não 


João (Fabrício Boliveira) deixa Santo Cristo em busca de uma vida melhor em Brasília. Ele quer deixar o passado repleto de tragédias para trás. Lá, conta com o apoio do primo e traficante Pablo (César Troncoso), com quem passa a trabalhar. Já conhecido como João de Santo Cristo, o jovem se envolve com o tráfico de drogas, ao mesmo tempo em que mantém um emprego como carpinteiro. Em meio a tudo isso, conhece a bela e inquieta Maria Lúcia (Ísis Valverde), filha de um senador (Marcos Paulo), por quem se apaixona loucamente. Os dois começam uma relação marcada pela paixão e pelo romance, mas logo se verá em meio a uma guerra com o playboy e traficante Jeremias (Felipe Abib), que coloca tudo a perder.


"Não tinha medo, o tal João de Santo Cristo."

Depois de ter me decepcionado com Somos Tão Jovens, saí do cinema após a sessão de Faroeste Caboclo com a sensação de que Renato Russo foi devidamente homenageado dessa vez. Assistir a um filme já sabendo o que vai acontecer no final é uma experiência diferente, porque te faz pensar no decorrer da história de uma forma diferente. Nesse caso, a cada acontecimento, eu ia cantando um pedaço da música e encaixando as peças.

O filme nos dá a oportunidade de perceber a profundidade da história de João. Pelo menos foi o que aconteceu comigo. Ouvi Faroeste Caboclo pela primeira vez quando tinha uns oito anos - sim, eu era dessas crianças precoces - e desde então, confesso que não tinha parado para refletir exatamente sobre a história contada ali. Se você nunca ouviu dê play aqui embaixo em que mundo você vive? :


"Eu não tinha nada a perder. Por isso eu não tinha medo" 

Como em toda adaptação, o filme teve algumas coisinhas diferentes da música, mas nada que comprometesse o sentido da história original. A maioria das mudanças foram só na ordem dos acontecimentos, nada de muito sério.

Depois do tema, o maior destaque do filme foi a atuação. Juro que não botei muita fé na química entre Fabrício Boliveira e Ísis Valverde, mas eles dois deram vida a João e Maria Lúcia exatamente como se imagina ao ouvir a música. Renato Russo ficaria orgulhoso. A fotografia do filme também chamou a minha atenção. Durante todo o filme, os elementos estavam uniformes e formavam um conjunto "na medida". Nada demais e nada de menos.

Incomum: Faroeste Caboclo é o único filme que eu já assisti no cinema em que todas as pessoas da sala ficaram durante os créditos por causa da música.

"Às vezes a gente tem que matar algumas coisas pra poder plantar, regar e nascer de novo"