Música da Semana: Brokenhearted, Lawson


Atrasou, eu sei, eu sei, mas foi por um motivo nobre. Ontem, segunda-feira, minha banda preferida - ok, uma delas - lançou um clipe novo e eu atrasei justamente para poder usar essa música nessa coluna por um simples fato: Eu vou ouvir essa música a semana toda assim como fiz na semana passada. A única diferença é que agora tem um clipe para eu assistir e repetir e repetir e repetir para todo o sempre.

"Tables turned, lessons learned, you got burned, yeah. Hey girl, look at what you started, played with love, got you broke, brokenhearted"

 A Lawson vai ser a próxima banda do Assunto do Mês e eu juro que dessa vez vou fazer certo, porque mês passado com o John Mayer não passei do primeiro post. Por sinal, os meninos da Lawson também são fãs do John que nem eu. Mas não é disso que eu tenho que falar agora, o assunto Brokenhearted, música nova dos meus meninos ingleses.

Esse é o primeiro single deles que não está no Chapman Square, cd de estreia da banda. No início eu fiquei um pouco chateada por isso, mas foi só ouvir Brokenhearted e mudar de ideia. A pareceria com o B.o.B. funcionou MUITO bem. E eu que já era apaixonada, só fiz a Lawson ganhar mais umas reproduções no meu last.fm, no itunes e no meu celular. Com destaque para um fato: em menos de duas semanas, Brokenhearted  é a segunda música mais reproduzida do meu celular. Competindo com outras 400 músicas que estão lá há meses. Isso quer dizer que eu ouvi só um pouquinho, né?

Dessa vez, eu desejo do fundo do meu coração: Se apaixonem!

 

As cinco melhores músicas de fossa da Taylor Swift

É... Eu tive que fazer isso. Por mais feliz que eu esteja, eu ainda gosto daquelas músicas vamos-cortar-os-pulsos. Adele, Taylor Swift, Kelly Clarkson ganham uma grana só comigo, confesso. E eu também adoro listas e estou com vontade de fazer um post desse tipo há séculos por aqui... E decidi começar agora;.

Escolhi a Taylor Swift porque sou fã dela - ah, sério, Ariel? Ninguém tinha percebido... -, porque eu tenho um amigo na faculdade - oi, Marcos! - que passou a me chamar de Taylor porque toda vez que ele ouve I Knew You Were Trouble  na rádio, lembra de mim e porque esses dias o meu celular decidiu que ia me fazer ouvir Last Kiss e eu me peguei cantando loucamente, mas sem fazer som nenhum porque estava dentro do ônibus.

Vai dizer que você nunca deprimiu num dia dos namorados que passou solteiro e se refugiou numa música triste? Eu já fiz isso e fiz muitas vezes, não só no dia 12 de junho what a shame. Mas o fato é que tristeza faz parte da vida e como eu sou uma das pessoas que acredita que vida tem trilha sonora, escolhi não só uma, mas as minhas 5 músicas embaladoras de fossa preferidas entre todas as que são cantadas pela Taylor.




1 - Teardrops On My Guitar, Fearless: Era a minha música preferida no ensino médio. Sim, eu era depressiva assim, de verdade. Na verdade, acredito que essa tenha sido uma das primeiras músicas da Taylor que eu ouvi, mas não foi bem por ela que me apaixonei de cara.

"He's the reason for the teardrops on my guitar, the only one who's got enough of me to break mey heart"

2 - White Horse, Fearless:  Foi por White Horse. E também foi uma das minhas preferidas no ensino médio, adivinhem, por causa da mesma pessoa. Eu chorava com Teardrops e me revoltava com essa aí. Era uma coisa incrível. Acho que virei ã da Taylor justamente por ela ter me acompanhado em todas as fases da adolescência com as músicas. Fossem tristes, alegres ou do tipo nunca-mais-apareça-na-minha-frente.

"I'm not your princess, this ain't a fairytale, I'm gonna find someone, someday, who might actually treat me well (...) and it's too late for you and your white horse to catch me now"

3- Last Kiss, Speak Now: É triste, mas é tããão linda! Não consigo não cantar junto - até no ônibus, como falei aí em cima. 

"So I watch your life in pictures like I used to watch you sleep, and I feel you forget me like I used to feel you breathe"

4 - All Too Well, Red:  Essa entrou na lista porque é simplesmente a minha música preferida do Red, like ever. Lembro de me acabar de chorar assistindo a primeira apresentação ao vivo dela... E de chorar na TPM ouvindo a versão de estúdio também, porque sou dessas e o mundo todo sabe.

"And you call me up again just to break me like a promise, so casually cruel 'in the name of being honest', I'm a crumpled up piece of paper lying here, cause I remember it all, all, all too well"

5 - I Almost Do, Red: Porque sempre que você está de fossa o seu celular vira protagonista de um dilema: "ligo ou não ligo?".

"And I just wanna tell you, it takes everything in me not to call you, and I wish I could run to you, and I hope you know that everytime I don't, I almost do"

Traumas foram superados, músicas de fossa foram trocadas pelas mais animadinhas,  mas eu ainda gosto de ouvir pra chorar de verdade. #guiltypleasure. E vocês?

Resenha: Os 13 porquês, Jay Asher

*resenha dedicada ao Rodrigo, que não pensou duas vezes em me dar o livro ao ver meu surto na Saraiva. Obrigada ♥

Nome: Os 13 Porquês
Título Original: 13 Reasons Why
Autor: Jay Asher 
Editora: Ática
♥♥♥♥
Skoob


Sinopse: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.



Imagine-se no ensino médio. Pense em seus amigos. Imagine que um desses amigos comete suicídio. Agora pense que esse "amigo" é uma menina e que você sempre foi apaixonado por ela. Esse é o dilema de Clay Jensen em Os 13 Porquês.

Num dia qualquer, Clay chega em casa da escola e encontra um pacote com fitas cassetes numeradas de 1 a 13. Ao começar a ouvir, ele se surpreende com a voz de Hannah Baker, sua colega de classe por quem sempre foi apaixonado. E mais: ele descobre ter sido um dos motivos pelos quais Hannah se suicidou. E daí para a frente só piora...

"Olá meninos e meninas. Quem fala aqui é Hannah Baker. Ao vivo e em estéreo. Sem promessa de retorno. Sem bis. E, desta vez, sem atender aos pedidos da plateia. Espero que vocês estejam prontos, porque vou contar aqui a história da minha vida. Mais especificamente, por que ela chegou ao fim. E, se estiver escutando estas fitas, você é um dos motivos." 

Ao longo das 13 fitas, Hannah explica claramente os acontecimentos e as pessoas que a levaram a tomar a decisão de se matar. Ela deixa claro que não foram os únicos, mas sim os mais significativos. O efeito bola de neve, como ela mesma descreve, começa em seu primeiro beijo. Depois disso, algumas mentiras formaram boatos e dos boatos, surgiu uma reputação. E como a própria Hannah diz, o ruim de se ter uma reputação, é que as pessoas começam a agir de acordo com ela. E foi exatamente isso que fez Hannah Baker tirar a própria vida.

Entre os porquês, Hannah passou por maus bocados. A cada fita que ouve, a revolta de Clay aumenta. A cada nome que aparece numa fita nova, mais perto de Hannah e de seus verdadeiro motivos ele fica. Consequentemente, mais atordoado e intrigado, querendo saber onde se encaixava naquela lista.

" - Você não precisa cuidar de mim, Clay.

Mas eu precisava, sim, Hannah. E queria. Eu podia ter ajudado. Mas quando tentei, você me empurrou para longe. 

Quase posso ouvir a voz de Hannah falando o que estou pensando: 'Então, por que você não tentou com mais insistência?' ".

Os 13 Porquês é um daqueles livros que não podem ser muito detalhados em resenhas porque qualquer spoiler acidental pode acabar com todo o mistério da história - apesar de todos nós sabermos desde o início que Hannah morreu.

A narrativa é dupla e em primeira pessoa. Ao mesmo tempo, lemos a história de Hannah contada por ela mesma e as reações de Clay. Não se surpreenda se em algum momento a sua reação for igual a dele, porque é normal. Os 13 Porquês é incrivelmente bem escrito e bem pensado. A pesquisa por trás da história é perceptível a cada página e a forma como Jay abordou o tema delicado que é o suicídio nos faz pensar que esse tipo de coisa é mais comum do que parece.

"Naquele exato momento, meus pensamentos sobre o mundo ficaram abalados. 

Como se estivesse dirigindo por uma estrada acidentada e perdesse o controle do volante, sendo jogada - só um pouquinho - para fora da pista. As rodas levantam poeira, mas você consegue puxar o carro de volta. Mesmo assim, não importa que esteja segurando bem firme no volante, não importa o quanto esteja se esforçando para guiar em linha reta, algo fica empurrando você para o lado. Você já não tem quase mais nenhum controle sobre nada. E, a certa altura, a luta se torna excessiva - cansativa demais - e você considera a possibilidade de largar tudo. De deixar acontecer uma tragédia. ou seja lá o que for. 

Música da Semana: Love Somebody, Maroon 5

E aí eu chego na frente do computador depois de um fim de semana sem internet - é, triste - e me deparo com uma marcação no facebook da Natascha, do Ancore direcionando para um post sobre Love Somebody  no blog dela. Minhas reações: 1- Natascha curtindo Maroon 5? Como assim? 2- ELES LANÇARAM CLIPE DE LOVE SOMEBODY E EU NÃO SABIA! 

"If I fall for you, I'll never recover. If I fall for you, I'll never be the same"

Esse trechinho aí em cima é o meu preferido da música que é o quarto single do Overexposed, último cd dos meninos - que é loucamente incrível, por sinal. 

Sim, esse post me pegou completamente de surpresa, e como a Maroon 5 faz parte da minha lista de paixões, eu surtei. Juro que tinha escolhido outra música para essa semana, mas não teve como não trocar para essa. Ainda mais com o clipe divino que os meninos fizeram, como sempre. Sem enrolar mais, amem o Adam Levine cheio de tinta: 




Ah, e deem uma passadinha no post que gerou esse post aqui lá no Ancore. Créditos são bons e eu gosto ;)

Música da Semana: Til My Heart Stops Beating, Joe Brooks

Novidade! Esse é oficialmente o primeiro post de uma estagiária de comunicação, hehe. Ontem foi meu primeiro dia no estágio e  agora eu sou assalariada, 3bjs. Por isso o post saiu um pouquinho mais tarde que o normal, mas hoje ainda é início de semana, então vale. Escolhi uma música bonitinha e fofa dessa vez como se não fosse sempre assim porque é legal começar a semana assim... E porque Joe Brooks = V I D A e muita gente ainda não conhece ele.
"I've waited on you all my life, now with no rhyme or reason, I got knocked to the ground"
Duas amigas minhas me apresentaram ao Joe há mais ou menos um ano e eu me apaixonei de cara. Ele concorre seriamente ao posto de britânico mais fofo do universo. Apesar de quase todos os britânicos serem assim... Til My Heart Stops Beating ainda tem um adicional: o clipe xonta com a participação da atriz Tammin Sursok, que interpreta Jenna Marshall em uma das séries que eu mais amo na vida: Pretty Little Liars.



Essa semana eu também quero falar de dois clipes muito, muito, muito esperados pela minha pessoa que saíram no dia 08 - e eu ainda não tive tempo de postar aqui. Come & Get It, da Selena Gomez e Walks Like Rihanna, da The Wanted outros britânicos fofíssimos. 



Come & Get It  é o primeiro single de Selena depois que ela se separou da banda The Scene. A música sozinha já tinha feito um sucesso absurdo e com o clipe as coisas só melhoraram. Vai dizer que não dá vontade de aprender dança indiana? haha
 
 
The Wanted  é definitivamente, minha boyband preferida. Me apaixonei por Walks Like Rihanna no momento em que ouvi pela primeira vez e morri de dar risada com esse clipe. E, ah, our heart go boom, boom, boom, boom, boom!

In case you just want to come home...

Mais uma vez, ela gastou horas de sua noite à toa. Mais uma vez, suas únicas companhias foram a jaqueta preta pendurada nas costas da cadeira marfim da sala de estar e uma taça de vinho tinto. Diariamente, ela fazia a mesma coisa quando chegava do trabalho: tomava banho, tentava ignorar as histórias que os lençois da cama insistiam em contá-la, se sentava no sofá perto do telefone e ligava a TV. E esperava.

Naquela última noite, ele saiu batendo a porta e deixou a jaqueta. Ela não foi atrás dele, mas também não se desfez da peça de roupa. Apesar do frio que fazia lá fora, ele não voltou para buscar o agasalho. Ela guardou a jaqueta na esperança de que um dia ele voltasse e a buscasse. De repente, nesse dia ele se sentaria no sofá como sempre antes e contaria sobre o seu dia. Ela o abraçaria quando ele contasse do colega babaca do escritório que fazia de tudo para prejudicá-lo e falaria algo que, com certeza, ia o fazer sorrir e apertar o abraço em volta dela. Ela sabia que conseguiria porque ninguém no mundo o entendia como ela. Ela se sentiria segura novamente com o abraço apertado. De repente ela abriria a porta naquele momento e a encontraria sozinha, assistindo TV com uma taça de vinho ao lado e saberia. Saberia que ela só fazia isso quando algo a incomodava e ela não estava bem. Saberia a coisa certa a dizer. Saberia que a teria de volta com o mínimo esforço, porque, para começar, ele nunca a perdeu.

Outra noite chegou e lá estava ela, presa a um fiozinho de esperança, ao lado do telefone e da taça de vinho. Esperança de que ele não tenha encontrado o que procurou lá fora. De que ele sentisse saudade de como era ao lado dela. De que ele mudasse de ideia e quisesse voltar para casa. Ela estaria esperando para devolver a jaqueta. E em caso de ele querer ficar para conversar, ela ofereceria uma taça de vinho e braços abertos para aceitá-lo de volta. Ela sabia que um dia ia ter que deixar isso passar, mas ainda não. Ela ainda ia esperar por ele naquela noite. Como esteve desde a noite em que ele saiu. E como sempre vai estar.

DEMI, Demi Lovato

 
SAIU O CD NOVO DA DEMI LOVATO, ALGUÉM ME ABANA? Sim, pessoas, ontem a equipe de divulgação do cd novo dela fez mais uma ação no site oficial da cantora. O demilovato.com virou lovaticsspeeduptime.com (algo do tipo "Lovatics aceleram o tempo") e os fãs foram tweetando os nomes das músicas como hashtags e desbloqueando uma por uma para que todos pudessem ouvir o cd inteiro pela primeira vez. Como eu tinha acabado de sair para a aula quando a segunda música foi desbloqueada - a primeira foi Heart Attack - só consegui ouvir quando cheguei em casa, mas pelo menos ouvi o cd todo. E não tenho outra palavra para definir além de perfeição. Definitivamente, o melhor cd da Demi até agora - e olha que Here We Go Again é meu queridinho ever. As músicas são a cara da Demi do início ao fim e meu coração Lovatic não resistiu a ouvir e detalhar todas elas bonitinhas aqui.

1 - Heart Attack


"So I'm putting my defenses up, cause I don't wanna fall in love, If I ever did that, I think I'd have a heart attack"

Primeiro single e primeira música do CD, Heart Attack foi a causa de ansiedade e insônia dos Lovatics no finzinho de março, quando o áudio foi finalmente liberado. Eu já falei dela num post aqui do blog e repito: é viciante, chiclete e loucamente boa. Heart Attack tem a letra típica da Demi, que sempre tem uma musiquinha que fala sobre relacionamentos e sobre quando você se apaixona sem querer - vide Trainwreck, Here We Go Again e Hold Up. 

2 - Made in the USA



"I was reading my mind like a letter, when I'm cold you're there like a sweater"


Made in the USA é o próximo single do DEMI, o clipe já foi gravado e teve a própria Demi como diretora. Tem tudo para fazer um super sucesso e grudar na cabeça que nem Give Your Heart a Break. Imagino apresentações ao vivo com a Demi cantando na caçamba de uma Chevy e vários dançarinos espalhados pelo palco.

3 - Without the Love


"Why are you singing me love songs? We're good as a love song, a love song without the love"

Que levante a mão quem nunca curtiu ouvir uma música tristinha numa batida relativamente alegre. Without the Love é exatamente assim. Quando ouvi pela primeira vez, sem prestar atenção na letra, pensei que fosse fofinha... Mas não. E eu amei mais ainda depois disso. 

4- Neon Lights


"You're all I see in all these places, you're all I see in all these faces, so let's pretend we're running ou of time"

A primeira coisa que que comentei no twitter quando ouvi Neon Lights  pela primeira vez foi "o que é a voz da Demetria nessa música?". Depois eu cheguei à conclusão de que ela é  mais uma música que pode tocar tranquilamente numa pista de dança que ninguém vai conseguir ficar parado, como se fosse a sucessora de Unbroken, faixa título do último cd dela, em questões de batida. Quanto à letra, tem uma que é bem mais parecida e já já aparece na lista. 

5 - Two Pieces


"We can build sand castles, I'll be the queen, you'll be my king. We're only lost children trying to find a friend, trying to find a way back home"

Essa é uma das músicas que eu mais gostei. Curto letras que contam uma espécie de história e Two Pieces  é assim. Ela também tem um efeito super legal de batida que muda só no refrão e depois volta quando ele acaba que me chamou a atenção. Não é minha preferida, mas ganhou um espacinho no meu coração, hehe

6 - Nightingale


"I never see the forest for the trees, I could really use your melodies, maybe I'm a little blind, I think it's time for you to find me'

Se você gostou de Lightweight no Unbroken, não vai ter como não gostar de Nightingale. E acho que depois disso, não preciso falar mais nada, mas vale dizer que a música é linda e que é baladinha do tipo para ouvir no fone, enrolada nas cobertas num dia de fossa.

7-  In Case


" In case you change your mind, I'll be waiting here, in case you just want to come home"

Demi + piano + letra chorável = Sucesso absoluto.

8 - Really Don't Care


"Even if the stars and noon collide, I'd never want you back into my life, you can take your words and all your lies, oh oh oh, I really don't care"

Essa é a única música do DEMI que conta com uma participação. Cher Lloyd canta junto com Demi uma das músicas "nós terminamos, você não presta e eu não te quero mais na minha vida" do cd. Devo confessar que eu virei fã da Demi por causa dessas músicas, então eu dou uma surtadinha básica toda vez que ouço uma delas, ainda mais que no Unbroken esse não foi muito o gênero explorado...

9 - Fire Starter


"There's an S under my clothes, on my chest, where nobody else can see"

Demi assumiu o posto de Super Woman na maior felicidade nessa música. Sinceramente, acredito que essa seja uma das mais cotadas para um futuro single. Tem uma batida boa, uma letra legal, fácil de gravar e tem a voz da Demi lindíssima, como sempre. Thumbs up!

10 - Something that We're Not




"I should have known but I forgot, that you think we're something that we're not"

E essa, senhoras e senhores, é a minha música preferida no DEMI  inteiro. Ela é super dançante, tem uma letra engraçadinha, é boa de cantar e tem mais uma coisinha: "not gonna happen, dude". 

11 - Never Been Hurt


"I will love you like I've never been hurt"


Never Been Hurt é a tal música que parece com  Unbroken  na letra. Também é bem animada e se encaixa bastante na "fase pop" da Demi. Acho que foi a música que eu menos curti, mas ainda assim, achei muito boa, hehe

12 - Shouldn't Come Back


"Maybe you shoudn't come back, maybe you shouldn't come back to me"

Mais uma companheira de fossa, oi?  Shouldn't Come Back é praticamente acústica e mais uma vez, a voz da Demi se destaca e faz um trabalho belíssimo. Amei, só para começo de conversa. Depois que começar a ouvir loucamente, aposto que a música volta a aparecer por aqui como Música da Semana...

13 - Warrior


"Now I'm a warrior, I've got thicker skin, I'm a warrior, I'm stronger than I've ever been, and my arnour is made of steel, you can't get in, I'm a warrior and you can never hurt me again"

Aí você ouve o cd todo achando que não ia correr o risco de ter uma síncope de tanto chorar que nem aconteceu com Skyscraper outra vez. Mas chega a última música e desfaz o seu pensamento. Warrior  é simplesmente perfeita. E eu tenho certeza que vou chorar mais ainda na primeira apresentação ao vivo dela. 

As músicas do DEMI acabaram - e eu já estou torcendo por uma versão deluxe em pouco tempo - mas hoje ainda tem clipe de Come & Get It, da Selena Gomez e de Walks Like Rihanna, da The Wanted. Então, se você me acompanha pelo twitter, prepare-se para mais surto da minha pessoa assim que eu chegar da faculdade, porque para variar, os vídeos vão sair enquanto eu estiver na sala de aula.

Por hoje, é só isso. Beijinhos ;)

Música da Semana: Just Give Me a Reason, P!nk feat. Nate Ruess

Oi, segunda feira! Mais uma semana começando e mais uma música para ajudar a  passar pelos working days sem ter vontade de matar um quando todos os professores da faculdade pedirem textos gigantescos. Ou o Manifesto Comunista inteiro... Whatever, a música dessa semana é um feat que eu achei genial e amei desde a primeira vez em que ouvi. Just Give Me a Reason está no último cd da P!nk,  The Truth About Love e Nate Ruess, para quem não reconheceu o nome de início, é o vocalista da banda Fun e você com certeza já ouviu, mesmo que indiretamente, um pedacinho de We Are Young.

I let you see the parts of me that weren't all that pretty

And with every touch you fixed them

 Depois de ouvir as vozes deles dois na mesma música, meu conceito de duetos mudou para sempre. Acho que esse feat é um dos melhores desde Lionel Richie e Diana Ross em Endless Love. E sim, eu ouço músicas antigas, mas esse é um assunto para outro post, hehe.

Morando Sozinha: Um ano depois...

Há exatamente um ano eu estava chegando numa casa nova para morar com pessoas que eu não conhecia em outra cidade com uma mala, uma mochila e um pai choroso de ver a filha de 18 anos saindo de casa tão cedo. Tudo isso atrás de um sonho. Um sonho que foi ele mesmo que fez com que eu tivesse desde pequenininha. “Você vai crescer, vai estudar, vai entrar para uma boa faculdade e vai ser bem sucedida”. Cresci, estudei, entrei para uma boa faculdade... E comecei a morar sozinha.

Um ano depois, numa casa diferente, veterana na faculdade e perto da crise dos 20 anos, eu percebi que aprendi muito mais nesse intervalo de tempo do que muita gente aprende na vida toda. Fazer arroz em panela pequena e sem tampa não dá certo. Lavar roupa na mão depois das quatro da tarde no tempo fresco te faz espirrar pelo resto do dia. Estudar na cama é bom para dormir, e não para os seus estudos. Usar o cartão de crédito sem controle faz a fatura vir loucamente alta. É mais fácil lavar um mini tabuleiro do que uma frigideira com óleo, então asse os alimentos ao invés de fritá-los. Você não pode esquecer de trancar a porta ou de apagar as luzes. Se você não quiser lavar a louça logo depois da janta, não precisa. Mas no dia seguinte, de manhã, ela vai estar exatamente no mesmo lugar esperando por você.

Chega uma hora em que você não sente mais medo de pedir informação na rua e aprende a ir ao supermercado sozinha. Voltar carregando bolsas e ainda assim conseguir colocar os inseparáveis fones nos ouvidos. Chega uma hora em que você encontra alguém que vai te levar em casa todo dia depois da aula só para ter certeza que você chegou bem. Mesmo quando isso não acontece, você chega bem, porque sabe que não deve andar perto das paredes numa rua deserta depois das dez da noite quando está sozinha. Sabe que antes de abrir o portão, deve ver se não tem alguém suspeito na rua. E também sabe que se esquecer de trancar o portão e algo acontecer durante à noite, você vai ter que lidar com as consequências sozinha, então não esquece.


E aí, de pouquinho em pouquinho, você percebe pelo que as outras pessoas falam, que o “quase adulta” que você mesma usa para se definir está quase precisando ser trocado. Crescer é chato, problemático, confuso e complicado, mas é inevitável. E essencial. E às vezes pode até ser bem interessante. Ainda mais quando você tem um quarto para arrumar, uma pilha de louça para lavar e está sentada na sua cama ouvindo o Tiago Iorc cantar “ooh, I’m feeling like my life has just begun, I’m feeling fine, I feel so alive” enquanto escreve um texto comemorando o fato de que há um ano, você deu um passo em direção à independência. E ainda está viva e sem ferimentos graves. 

Beginning Again on a Wednesday

Me olhei no espelho pela milionésima vez. Não era como se nós fôssemos ser apresentados hoje, mas alguma coisa me dizia que era a primeira vez que ele ia reparar em mim como eu vinha reparando nele há um tempo. Depois de muitas tentativas, consegui dar um jeito no meu cabelo. Fiz uma maquiagem básica e me olhei novamente.

- Estou péssima. – Falei para o meu reflexo.

O primeiro impulso foi escolher outra roupa, arrumar o cabelo de outra forma e me maquiar de novo, mas ele tinha chegado quase uma hora antes do horário combinado e já estava me esperando... Não queria me atrasar. Respirei fundo, prendi o cabelo num coque e desci a quantidade absurda de degraus da porta do meu quarto até o portão da rua da minha casa.

Vinte minutos de caminhada. Vinte minutos para respirar fundo e tentar acabar com esse frio na barriga de nervosismo. Um terço de hora que passou mais rápido do que nunca enquanto eu desci e subi ladeiras e atravessei ruas.

Entrei no shopping e fui direto para o cinema, onde nós marcamos de nos encontrar evitando todos os espelhos do caminho. Não queria me ver. Sabia que estaria pior do que quando saí de casa.

Já tinha desistido de tentar entender como eu e ele tínhamos chegado até ali. Era dia 3 de janeiro, uma quinta feira. A primeira quinta feira do ano, para falar a verdade. Uma semana antes, no natal, nós éramos só amigos. E hoje... Hoje era nosso primeiro encontro.

Cheguei ao saguão do cinema e quase entrei em desespero. Nunca tinha visto aquele lugar tão cheio! Será que as pessoas não tinham mais o que fazer no dia 3 de janeiro? Era a primeira semana do ano e todo mundo resolveu ir ao cinema? Ficar em casa comendo rabanada, ninguém queria. Agora vai ser um inferno para encontrar com o...

- Estou aqui. – Ouvi uma voz conhecida bem perto de mim enquanto pegava o celular do bolso e começava a discar o número dele. Olhei para o lado (e um pouquinho para cima, confesso) e o encontrei, sorrindo para mim. Sorri de volta e ele me puxou num abraço. Não que eu nunca o tivesse abraçado, John era meu amigo há quase um ano... Mas dessa vez foi diferente. – Você está muito bonita. – Muito bonita? Oi? Ele tinha visto a mesma pessoa que eu vi no espelho?
- Obrigada. – Respondi tímida. Pela primeira vez, tímida na frente dele. – Desculpa ter te feito esperar tanto tempo...
- Não tem problema. Eu aproveitei e comprei nossos ingressos, o que foi uma coisa boa, agora a fila está gigantesca. – Realmente estava, fiquei com medo de ter que enfrentar aquilo assim que dei de cara com o formigueiro que aquele cinema tinha se tornado. Nós já tínhamos conversado mais cedo sobre os ingressos que ele fez questão de pagar, preferi não insistir.

Eu estava incrivelmente nervosa, o que era aceitável para um primeiro encontro. Mas era de se questionar quando a pessoa que você ia encontrar já estava cansada de te ver.

Tentamos ir para a sala esperar o filme começar, mas ainda faltava mais de meia hora para a sessão e não nos deixaram subir. “Droga”, pensei. Lá em cima pelo menos é mais escuro, dá para disfarçar melhor a vergonha...

- Estava chovendo, não consegui vir com o short que eu queria... – Falei e no mesmo instante me recriminei mentalmente. Você está realmente falando das suas roupas com ele? Idéia brilhante, Sophia.
- Eu pensei nisso. Você tinha dito que vinha de shorts, mas imaginei que não ia conseguir com o tempo lá fora. Mas você continua bonita, mesmo de calça comprida. – Devo ter ficado vermelha. – E já que nós estamos falando de roupa, devo dizer que essa camisa aqui é nova. A namorada do meu irmão me deu no natal e disse que era para eu usar para uma pessoa especial... – Ele abriu os abraços e levantou os ombros olhando para mim, como se quisesse reforçar que tinha acabado de dizer que eu era a tal pessoa especial; Será possível que esse menino conseguia ser mais fofo como um possível affair do que como amigo?

Num impulso, eu o abracei pela cintura e escondi o meu rosto por causa da vergonha. No fim das contas, aquilo também serviu para deixar claro que eu estava exatamente onde queria estar naquele momento. E, principalmente, eu estava com quem eu queria estar. E eu já queria aquilo há bastante tempo.

Nós continuamos disfarçando a ansiedade e o nervosismo conversando sobre coisas genéricas até a hora em que pudemos entrar na sala de cinema. Encontramos nossos lugares e nos sentamos. Deixei o braço da cadeira abaixado propositalmente para ver o que ele ia fazer e assim que percebeu, John o levantou e me abraçou.

- Sophia, antes de tudo, eu preciso falar com você. – Por que eu sempre fico com medo quando falam assim comigo?
- Fale.
- Eu quero muito que alguma coisa aconteça hoje, mas eu quero ser sincero com você. Você sabe que tem pouco tempo que eu saí de um relacionamento de dois anos e meio, então eu não posso te prometer e não quero te dar esperanças de alguma coisa mais séria agora. Ainda não estou preparado para isso. Eu preciso que as coisas aconteçam devagar, entende? – Concordei internamente.
- Claro que sim. Para falar a verdade, eu já tinha pensado nisso antes de vir para cá. Fica tranquilo. – Falei.
- Tudo bem então.

Nós continuamos abraçados, conversando enquanto o filme não começava. Quando as luzes se apagaram completamente, eu me aninhei mais no abraço dele e ele começou a fazer carinho no meu braço. Quinze minutos depois, nós estávamos do mesmo jeito e eu estava começando a ficar agoniada... Respirei fundo e me sentei reta. Quando ele me olhou, eu segurei seu rosto e pressionei meus lábios contra os dele. Depois disso, ou ele me beijava, ou nós já podíamos ir embora. Felizmente, a opção escolhida foi a primeira. E uau... Que beijo! O filme foi a última coisa que eu vi a partir daquele momento.

O que eu estava sentindo era completamente sem explicação. Eu ficava repetindo para mim mesma mentalmente: “É só um beijo, relaxa, para com isso”, mas parecia que eu tinha 14 anos e aquele era meu primeiro beijo ever.

- Se eu te disser que tenho vontade de fazer isso desde o início do ano passado, você acredita? – Falei baixinho, perto do ouvido dele.
- Sinceramente, não. – Ele respondeu surpreso.
- Pois é... Falei e ele me deu outro beijo.

Nunca achei que fosse ser tão fácil me apaixonar como foi com ele. E eu já sabia, porque ele já tinha dito, mas eu tive certeza que ele gostava de mim do mesmo jeito quando, mesmo depois do “vamos com calma”, um pedido de namoro Surgiu quinze dias depois... No meu aniversário.


E aí eu dei um novo sentido à expressão “sorrindo de orelha à orelha”, porque isso é basicamente o que eu faço todo santo dia só de ver o tal menino de cabelos encaracolados que era só meu amigo. E pensar que tudo começou com uma sms de “vamos sair qualquer dia desses” que foi concretizada. Numa quinta feira qualquer.